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Ex-comandante da Aeronáutica diz que ataques virtuais tinham intuito de ‘mudar postura'

O ex-comandante da Aeronáutica Carlos Almeida Baptista Junior afirmou, em depoimento no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira, 15, que os ataques que recebeu na internet por se recusar em aderir a uma tentativa de golpe tinham o intuito de "mud

Guilherme Caetano (via Agência Estado)

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Escrito por Guilherme Caetano (via Agência Estado)
Publicado em 15.07.2025, 11:54:00 Editado em 15.07.2025, 11:57:49
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O ex-comandante da Aeronáutica Carlos Almeida Baptista Junior afirmou, em depoimento no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira, 15, que os ataques que recebeu na internet por se recusar em aderir a uma tentativa de golpe tinham o intuito de "mudar a nossa postura legalista".

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"Eu não tenho dúvida de que os ataques que foram direcionados a mim e ao general Freire Gomes tinham em grande parte o desejo de fazer com que mudássemos a nossa postura legalista. E serão sempre infrutíferas", declarou à juíza auxiliar Juliana Sorrentino, mencionando o ex-comandante do Exército.

Baptista Júnior e Freire Gomes foram arrolados como testemunhas de defesa do ex-major do Exército Ailton Moraes Barros, um dos sete réus do núcleo 4 da tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Esse grupo é acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de ser o responsável por disseminar informações falsas sobre o processo eleitoral.

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Os outros réus do núcleo 4 são Ângelo Denicoli, (major da reserva do Exército); Giancarlo Rodrigues (subtenente do Exército); Guilherme Almeida (tenente-coronel do Exército); Reginaldo Abreu, (coronel do Exército); Marcelo Bormevet (agente da Polícia Federal); e Carlos Cesar Moretzsohn Rocha (presidente do Instituto Voto Legal).

Nesta segunda-feira, 14, o STF começou a ouvir das testemunhas dos núcleos 2, 3 e 4 da trama golpista. No mesmo dia, a PGR enviou ao Supremo as 517 páginas de alegações finais no processo, em que pediu a condenação de Bolsonaro e generais por tentar interromper a transição democrática no País.

Em manifestação ao STF, o procurador-geral Paulo Gonet reafirma que Bolsonaro não apenas tinha conhecimento do plano golpista, como liderou as articulações para um golpe de Estado. Com a soma das penas, Bolsonaro pode ser condenado até cerca de 43 anos de prisão.

Segundo o PGR, "o grupo, liderado por Jair Messias Bolsonaro e composto por figuras-chave do governo, das Forças Armadas e de órgãos de inteligência, desenvolveu e implementou plano progressivo e sistemático de ataque às instituições democráticas, com a finalidade de prejudicar a alternância legítima de poder nas eleições de 2022 e minar o livre exercício dos demais poderes constitucionais, especialmente do Poder Judiciário".

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