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Ex-candidata em Curitiba diz que Bolsonaro e Malafaia 'monopolizam' manifestações

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Autointitulada candidata "direita raiz" nas eleições municipais do ano passado em Curitiba, no Paraná, a apresentadora e comentarista política Cristina Graeml (Podemos) afirmou nesta segunda-feira, 16, que ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o pastor Silas Malafaia são os responsáveis por "monopolizar" manifestações da direita.

A declaração foi dada durante o programa Notícias da Manhã, do jornal Gazeta do Povo, em que ela participa como comentarista.

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"Acho que está mais do que na hora de parar de tentar monopolizar, e quem faz isso é Silas Malafaia, Bolsonaro, quando chamam essas manifestações em um único lugar. Acho que tem mais é que deixar as pessoas livres para organizar as manifestações em outros lugares", disse Cristina Graeml.

A declaração ocorreu em meio à divulgação de nova manifestação bolsonarista marcada para dia 29 de junho, na Avenida Paulista, em São Paulo. O evento é organizado, assim como os anteriores, pelo próprio ex-presidente e pelo pastor, que costuma bancar o aluguel dos trios elétricos, tanto em São Paulo quanto no Rio de Janeiro.

Questionado pelo Estadão, Malafaia afirmou que nem ele nem Bolsonaro impedem que outras manifestações ocorram, mas solicitam que a concentração seja em São Paulo e "quem quiser, que faça, isso é problema de cada um".

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"Isso é mais uma traíra, que só quer usar os outros quando interessa e depois descarta. Oportunista, na eleição de prefeita, usou Bolsonaro. Agora vem fazer crítica infundada, medíocre e ridícula. Como se Bolsonaro ou eu tivéssemos o poder de impedir pessoas de fazerem manifestação", disse o pastor.

A última vez que Bolsonaro reuniu apoiadores em um ato público foi no início de maio, em Brasília, com 4 mil pessoas na tarde de uma quarta-feira.

No mês anterior, em 6 de abril, ele pediu perdão político aos condenados pela invasão às sedes dos Três Poderes reunindo 44,9 mil manifestantes na Avenida Paulista, segundo contagem da Universidade de São Paulo (USP). O ato ocorreu duas semanas após Bolsonaro se tornar réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por golpe de Estado em 2022.

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Na manifestação anterior, no Rio de Janeiro, foram 18,3 mil manifestantes, ocasião em que os organizadores aguardavam um milhão de pessoas.

No ano passado, Cristina Graeml chegou ao segundo turno da eleição à prefeitura de Curitiba, terminando derrotada pelo então vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSD), que tinha o apoio oficial do PL, com quem formou chapa. Nas redes sociais, entretanto, o ex-presidente afirmou que "torcia" por ela e pediu voto para a então candidata. Cristina deixou o PRB e se filiou ao Podemos, em fevereiro, quando foi anunciada como pré-candidata ao Senado pelo partido em 2026.

Malafaia chegou a criticar publicamente Bolsonaro por não apoiar enfaticamente candidatos com o apoio institucional do PL, citando Curitiba, e afirmou que o comportamento foi "erro estúpido". "Quem vai fazer aliança com um cara que não é confiável? O que ele fez em São Paulo e no Paraná foi uma vergonha", disse o pastor à colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, em outubro do ano passado.

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