Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Política

publicidade
POLÍTICA

Estaleiro acusado na Lava Jato por propinas a Vaccari e Duque fecha acordo de R$ 728 milhões

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

Gigantes da indústria naval, acusadas na extinta Operação Lava Jato de distribuir propinas a políticos e dirigentes da Petrobras entre 2007 e 2014, fecharam acordo de leniência no valor de R$ 728,3 milhões com o governo brasileiro.

No ajuste firmado com a Controladoria-Geral da União e a Advocacia-Geral da União, a Seatrium Limited e a Jurong Shipyard Pte. Ltd., sediadas em Cingapura, e a Jurong Aracruz, assumiram o compromisso de 'implementar e aprimorar programas robustos de integridade, mecanismos de controle interno e práticas de conformidade'.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

A Seatrium e a Jurong Shipyard atuam na indústria naval e de energia. A primeira controla três estaleiros no Brasil: o Jurong Aracruz, no Espírito Santo, o Brasfels, no Rio de Janeiro, e o Seatrium Singmarine, em Santa Catarina.

Durante a Operação Lava Jato, que desmontou sólido esquema de corrupção e cartel de empreiteiras instalado na Petrobras entre 2003 e 2014, executivos do estaleiro Jurong - contratado para a construção de sondas de perfuração da Sete Brasil - foram acusados pelo pagamento de 'vantagens indevidas a agentes públicos brasileiros para contratações junto à Petrobras'.

Foram denunciados também dois personagens emblemáticos da Lava Jato - o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e o ex-diretor de Serviços da petrolífera, Renato Duque - como beneficiários de dinheiro ilícito.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Em 2020, o juiz Luiz Antonio Bonat, que substituiu Sérgio Moro - hoje senador - na 13.ª Vara Criminal Federal de Curitiba, condenou Vaccari a sete anos e meio de prisão por corrupção. Duque pegou seis anos e meio também por corrupção e lavagem de dinheiro. O ex-tesoureiro sempre negou os crimes que a Lava Jato lhe atribuiu. A defesa de Duque não se manifestou.

No acordo fechado com a CGU e a AGU, as empresas se declararam dispostas a promover 'uma mudança em sua cultura organizacional'. Elas foram representadas pelos escritórios Tojal Renault Advogados, Bottini & Tamasauskas Advogados e Wielewicki Advogados Associados.

Para os advogados, esse tipo de acordo, baseado em dispositivos da Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/2013), 'busca promover mudanças na cultura organizacional das empresas, fortalecendo práticas de integridade e controle interno'.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Política

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline