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Entenda por que Gilson Machado foi preso e a relação com Mauro Cid

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A Polícia Federal (PF) prendeu na manhã desta sexta-feira, 13, o ex-ministro do Turismo Gilson Machado no Recife (PE). Segundo a PF e a Procuradoria-Geral da República (PGR), ele tentou obter um passaporte português para o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), sair do Brasil.

Nesta semana, a PGR pediu a abertura de uma investigação autônoma para verificar se o ex-ministro atuou para conseguir o documento para o militar. O inquérito tramita em sigilo no STF, também sob a condução do ministro Alexandre de Moraes.

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A representação encaminhada ao STF, o pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, aponta que a Polícia Federal informou que Machado teria atuado para facilitar a saída de Mauro Cid do território brasileiro. A PGR acusa o ex-ministro de obstrução de investigação envolvendo organização criminosa e favorecimento pessoal.

"Com base nas informações, a Procuradoria-Geral da República entendeu haver indícios suficientes de que Gilson Machado estivesse atuando para obstruir a instrução da Ação Penal n. 2.688/DF e das demais investigações que seguem em curso, possivelmente para viabilizar a evasão do país do réu Mauro Cesar Barbosa Cid, com o objetivo de se furtar à aplicação da lei penal, tendo em vista a proximidade do encerramento da instrução processual", diz o requerimento da PGR.

Ao chegar no Instituto de Medicina Legal (IML), no bairro de Santo Amaro, em Recife, para exame de corpo de delito nesta sexta, Gilson Machado negou ter tentado obter um passaporte português para Cid. "Venho a público reafirmar minha total inocência. Não cometi crime algum. Não matei, não trafiquei drogas, não tive contato com traficante. Apenas pedi um passaporte para meu pai, por telefone, aqui no Consulado Português do Recife, no qual ele foi no outro dia", disse.

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A defesa de Mauro Cid afirma que ele cumpre todas as medidas cautelares impostas pelo STF e nega que o tenente-coronel tenha pedido passaporte português ou que tenha planejado deixar o País.

Segundo a PGR, no dia 12 de maio, Gilson Machado procurou o Consulado de Portugal no Recife com o objetivo de obter um passaporte português para Mauro Cid e, com isso, "viabilizar sua saída do território nacional". O documento não foi emitido.

Paulo Gonet defende que a fuga teria sido articulada "tendo em vista a proximidade do encerramento da instrução processual" da ação penal da trama golpista, em que Mauro Cid é um dos réus. O tenente-coronel fechou delação premiada no processo.

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