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'É agradável passar por isso? Claro que não', diz Moraes a jornal dos EUA sobre sanções

Alvo de sanções aplicadas pelos Estados Unidos por meio da Lei Magnitsky, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes afirmou, em entrevista ao jornal americano The Washington Post, não ser "agradável passar por isso", mas que "não ex

Redação O Estado de S. Paulo (via Agência Estado)

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Escrito por Redação O Estado de S. Paulo (via Agência Estado)
Publicado em 18.08.2025, 12:59:00 Editado em 18.08.2025, 13:04:09
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Alvo de sanções aplicadas pelos Estados Unidos por meio da Lei Magnitsky, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes afirmou, em entrevista ao jornal americano The Washington Post, não ser "agradável passar por isso", mas que "não existe possibilidade de recuar um milímetro".

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"É agradável passar por isso? É claro que não é agradável", disse Moraes.

No final do mês passado, o Departamento do Tesouro americano tomou a medida extraordinária de sancionar Moraes com a Lei Magnitsky, que é tradicionalmente usada contra acusados de violações graves dos direitos humanos. As sanções foram aplicadas em meio a uma disputa tarifária e diplomática entre Brasil e Estados Unidos, e após declarações de apoio do presidente Donald Trump em solidariedade ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), réu ação penal por tentativa de golpe de Estado no STF.

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Entre as punições ao ministro, o secretário de Estado do governo de Donald Trump, Marco Rubio, anunciou no dia 18 de julho, a revogação imediata do visto do ministro, de seus aliados na Corte e familiares diretos.

Moraes, no entanto, não pretende recuar. "Não há a menor possibilidade de recuar nem um milímetro", disse Moraes ao Post

"Faremos o que é certo: receberemos a acusação, analisaremos as provas e quem deve ser condenado será condenado, e quem deve ser absolvido será absolvido", disse.

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Segundo Moraes, "enquanto houver necessidade, a investigação continuará".

A campanha contra Moraes nos Estados Unidos é liderada pelo deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. Eduardo, que está nos Estados Unidos, é acusado de quebrar o decoro parlamentar ao agir naquele país na defesa de punições a autoridades brasileiras para beneficiar seu pai.

No início deste mês, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), enviou para o Conselho de Ética da Casa, pedidos de cassação do mandato de Eduardo.

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Moraes comentou a articulação de aliados de Bolsonaro nas redes sociais e nos Estados Unidos por punições contra autoridades brasileiras. De acordo com o ministro, são "narrativas falsas" que envenenam o relacionamento entre os dois países.

"Essas narrativas falsas acabaram envenenando o relacionamento (entre EUA e Brasil) - narrativas falsas apoiadas pela desinformação espalhada por essas pessoas nas redes sociais", afirmou Moraes. "Então, o que precisamos fazer, e o que o Brasil está fazendo, é esclarecer as coisas."

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