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CCJ da Alerj avalia decisão que determinou prisão de Rodrigo Bacellar nesta sexta-feira

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A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Rio avalia, na tarde desta sexta-feira, 5, a decisão que determinou a prisão de Rodrigo Bacellar (União Brasil), presidente da Casa. A convocação da sessão extraordinária, marcada para as 15h, foi assinada por Guilherme Delaroli (PL), presidente em exercício, e publicada em edição extra do Diário Oficial do Legislativo na quinta, 4.

Bacellar foi preso nesta quarta-feira, 3, suspeito de vazar informações da Operação Zargun, que ocorreu em setembro e prendeu o então parlamentar TH Joias. O Estadão tenta contato com a defesa de Bacellar.

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No dia da prisão, a PF encontrou R$ 90 mil em dinheiro vivo no carro do deputado. A investigação aponta que o presidente da Alerj tinha como objetivo a manutenção de vínculos com o Comando Vermelho em busca dos "milhões de votos" das regiões dominadas pela facção.

A PF cumpriu um mandado de prisão preventiva e oito mandados de busca e apreensão, além de um mandado de intimação para cumprimento de medidas cautelares diversas da prisão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

TH Joias foi preso em 3 de setembro por tráfico de drogas, corrupção e lavagem de dinheiro na Operação Zargun. Ele é acusado de negociar armas, fuzis e equipamentos antidrones para o Comando Vermelho e de usar o mandato para favorecer a facção.

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Para o ministro do STF Alexandre de Moraes, Bacellar tinha conhecimento prévio da Operação Zargun e teria orientado TH Joias a retirar do imóvel possíveis provas que seriam apreendidas.

A PF destaca ainda o envio, por TH Joias, de fotos das câmeras internas de segurança mostrando os agentes da PF dentro da residência no momento da operação. As imagens foram encaminhadas diretamente a Bacellar às 6h03 da manhã. Para Moraes, o registro comprova que o presidente da Alerj não só tinha ciência antecipada da ação, como acompanhava a operação em tempo real, em contato direto com o alvo.

Moraes enquadrou o caso como crime permanente ligado à organização criminosa, o que permite a prisão de parlamentar mesmo sob imunidade. O ministro acolheu integralmente os argumentos da PF e da PGR de que medidas alternativas seriam insuficientes, e de que a prisão preventiva é necessária para garantir a ordem pública, preservar a instrução criminal e impedir a continuidade dos crimes.

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