Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Política

publicidade
POLÍTICA

Caso de joias sauditas de Bolsonaro aguarda definição da PGR há mais de um ano

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

Há 15 meses, em 4 de julho de 2024, a Polícia Federal (PF) indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro em caso em que ele tentou trazer ilegalmente ao Brasil joias doadas pela Arábia Saudita.

O caso, revelado pelo Estadão, segue sem decisão da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre se Bolsonaro será denunciado ao Supremo Tribunal Federal (STF). A reportagem mostrou que auxiliares do ex-presidente tentaram trazer pacotes de joias ao Brasil sem declarar à Receita Federal. Os indícios de irregularidades motivaram operação da PF que levou ao indiciamento.

publicidade
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

O inquérito apura a apropriação indevida de joias e presentes ofertados a Bolsonaro por autoridades estrangeiras durante seu período na Presidência do Brasil. Também foram indiciados o tenente-coronel Mauro Cid e outras dez pessoas.

O caso só pode ir a julgamento se a PGR apresentar a denúncia e o STF aceitá-la, assim como ocorreu com a trama golpista. Na época em que os investigados foram indiciados, em 2024, o procurador-geral da República Paulo Gonet aguardou para evitar que o processo pudesse ser usado politicamente em meio às eleições municipais.

Gonet foi reconduzido ao cargo pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e aguarda sabatina no Senado para permanecer na função por mais dois anos. Se ele adiar mais a decisão sobre o caso das joias sauditas, o processo pode ficar para 2026, outro ano eleitoral.

publicidade

Bolsonaro faz parte de oito investigações ativas no STF, incluindo o inquérito das joias. A mais recente apura suposta tentativa de coagir o Supremo, por meio de sanções aplicadas pelo governo dos Estados Unidos, para reverter o julgamento da trama golpista. Seu filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o blogueiro Paulo Figueiredo foram denunciados no âmbito dessa ação.

As outras investigações são os inquéritos das fake news e das milícias digitais; suposta interferência na Polícia Federal; suposto vazamento de documentos sigilosos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE); declarações falsas sobre a pandemia de covid-19 e apuração sobre a "Abin paralela", suposto esquema de espionagem ilegal de opositores para atender a interesses políticos e pessoais.

Em março, o ministro Alexandre de Moraes arquivou processo sobre fraudes em carteiras de vacinação, atendendo a parecer da PGR que considerou que o envolvimento de Bolsonaro não ficou comprovado.

publicidade

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Política

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline