MAIS LIDAS
VER TODOS

Política

Cármen Lúcia repreende advogado por 'confusão' sobre voto impresso e voto auditável

A ministra Cármen Lúcia, decana da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), deu uma bronca no advogado Paulo Renato Garcia Cintra Pinto - que representa o deputado licenciado e ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ra

Lavínia Kaucz, Pepita Ortega e Gabriel Hirabahasi (via Agência Estado)

·
Escrito por Lavínia Kaucz, Pepita Ortega e Gabriel Hirabahasi (via Agência Estado)
Publicado em 02.09.2025, 18:16:00 Editado em 02.09.2025, 18:29:29
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade

A ministra Cármen Lúcia, decana da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), deu uma bronca no advogado Paulo Renato Garcia Cintra Pinto - que representa o deputado licenciado e ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem - durante a segunda sessão de julgamento que pode levar à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de sete de seus aliados por tentativa de golpe de Estado. Após citações reiteradas do advogado ao voto impresso, a ministra defendeu o processo eleitoral brasileiro, enfatizando que o sistema é "plenamente auditável".

continua após publicidade

Cármen Lúcia, que sucedeu ao ministro Alexandre de Moraes na presidência do Tribunal Superior Eleitoral, destacou, para "ficar claro" a pessoas que acompanham o julgamento, que "uma coisa é eleição com voto auditável e outra coisa é o voto impresso". A ministra lembrou dos riscos do voto impresso, relacionado à violação do sigilo do voto.

A ministra disse que o advogado usou "com muita frequência" essas menções, "como se fosse a mesma coisa". Na visão de Cármen, se tentou usar tal "confusão" para "criar confusão na mente do brasileiro". "Vossa Senhoria sabe a distinção entre processo eleitoral auditável e voto impresso, repetiu como se fosse sinônimo, e não é. Porque o processo eleitoral é amplamente auditável no Brasil. Passamos por auditoria. Para que não fique, para quem assiste, a ideia de que não é auditável", destacou.

continua após publicidade

O advogado chegou a explicar que usou a expressão "voto auditável, voto impresso", pois os termos eram usados nos pronunciamentos de Jair Bolsonaro. "E ilegítimos", completou Cármen, interrompendo o advogado. Pinto tentou seguir: "Minha opinião pessoal...". Mas foi interpelado mais uma vez pela ministra. "Não é opinião. O fato é que o processo eleitoral brasileiro é amplamente auditável. Que fique claro. O processo eleitoral brasileiro é perfeitamente seguro, como se comprova amplamente", destacou a ministra.

GoogleNews

Siga o TNOnline no Google News

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Política

    Deixe seu comentário sobre: "Cármen Lúcia repreende advogado por 'confusão' sobre voto impresso e voto auditável"

    O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
    Compartilhe! x

    Inscreva-se na nossa newsletter

    Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!