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Carlos Bolsonaro diz que indisposição do pai é consequência de facada em 2018

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Carlos Bolsonaro (PL), vereador do Rio de Janeiro e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou que os enjoos sofridos por seu pai durante churrasco em Goiânia, na manhã desta sexta-feira, 20, são consequência da facada recebida durante a campanha presidencial de 2018.

O ex-presidente já relatava desde a quinta-feira, 19 estar com mal-estar. Durante evento em Goiás, Bolsonaro discursava quando acabou arrotando e pediu desculpas à plateia. "Desculpe aqui porque eu estou muito mal. Eu vomito 10 vezes por dia, talvez", disse.

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Em seu perfil no X (antigo Twitter), nesta sexta, Carlos Bolsonaro compartilhou uma notícia sobre os enjoos do pai e atribuiu o mal-estar às cirurgias realizadas após a facada de 2018 e ao uso contínuo de medicamentos.

"Para controlar dores agudas, foi necessária a administração de medicamentos opioides - alguns com efeitos comparáveis aos da heroína médica, como o fentanil ou similares, geralmente restritos a ambientes hospitalares de alta complexidade", disse Carlos.

Jair Bolsonaro participava de um churrasco com apoiadores e aliados políticos no Frigorifico Goiás, na capital goiana, quando precisou deixar o evento ainda durante a manhã e se deslocar à Brasília. Interlocutores de Bolsonaro, afirmam que ele está bem e seguirá para sua residência na capital federal.

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De acordo com o chefe de cirurgia oncológica do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Raphael di Paula, os sintomas reportados pelo ex-presidente são comuns em pacientes que passam por cirurgias no trato intestinal.

Em abril, Bolsonaro foi submetido a uma laparotomia exploradora, procedimento para investigar e tratar uma obstrução intestinal causada por aderências. As aderências, como cicatrizes que se formam na parede externa do intestino, podem acabar "grudando" pedaços do órgão e gerando obstruções.

Desde que foi alvo da facada em 2018, Bolsonaro já passou por seis cirurgias na cavidade abdominal. A frequência dessas intervenções também podem causar novas aderências segundo o especialista.

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Bolsonaro mira na prisão domiciliar

O episódio do mal estar de Bolsonaro é mais um dos que expõem o quadro clínico do ex-presidente e que vão ser usados como provas para reivindicar no Supremo Tribunal Federal (STF) o direito a cumprir pena em regime domiciliar em razão de problemas de saúde.

Embora não falem publicamente sobre o tema, aliados do ex-presidente e advogados que atuam na ação penal do 8 de janeiro estão cientes de que sua condenação é irreversível. Também acreditam que a determinação inicial do ministro Alexandre de Moraes será para o regime fechado.

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Entretanto, após a decisão que beneficiou o ex-presidente Fernando Collor de Mello com prisão domiciliar humanitária, em maio deste ano, a aposta é de que a chance de Bolsonaro cumprir pena em casa é mais factível.

Na publicação de Carlos Bolsonaro nesta sexta-feira, o filho do ex-presidente fez um apelo ao sistema judicial brasileiro:

"A faca perfurou mais que o abdômen de Bolsonaro: ela cortou qualquer ilusão de que o Estado trata a ele e sua família com igualdade diante da lei e da dor do ser humano", disse o vereador.

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