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Carla Zambelli terá pedido de extradição julgado na Itália nesta quinta-feira

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A ex-deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) pode ter a extradição decretada nesta quinta-feira, 18, pela Justiça italiana. No último domingo, 14, ela renunciou ao mandato. Zambelli está presa em Roma por decisão da Corte de Apelação, que apontou risco de fuga.

Como mostrou o Estadão, o plano de Zambelli e de aliados consiste em, a partir da renúncia, tentar obter autorização para deixar a prisão e, em liberdade, buscar a reversão do pedido de extradição ao Brasil. A renúncia, somada ao fato de a Câmara dos Deputados ter rejeitado a cassação, reforçaria o argumento de perseguição política.

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A decisão da Corte de Apelação em Roma sobre a extradição pode ser divulgada nesta quinta-feira, 18, ou na sexta-feira, 19. Há ainda a possibilidade de a defesa apresentar novos elementos, o que pode levar os juízes a marcar uma nova audiência para análise da documentação.

"Não se exclui que novos elementos sejam apresentados", afirmou o advogado italiano de defesa de Zambelli, Pieremilio Sammarco, à Rádio França Internacional.

Na audiência desta quinta, os magistrados devem ouvir a defesa da ex-deputada e avaliar a documentação enviada na semana passada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes à Justiça italiana. Caso a extradição seja autorizada, Zambelli deverá ficar presa na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, conhecida como Colmeia.

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A audiência estava inicialmente marcada para o dia 4 deste mês, mas foi adiada. Segundo o advogado brasileiro de Zambelli, Fábio Pagnozzi, o adiamento ocorreu após a defesa protocolar "provas, inclusive o relatório da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, além de documentos sobre as condições carcerárias no Brasil". Antes disso, a sessão havia sido marcada para novembro, mas também acabou postergada em razão de uma greve do Judiciário italiano.

Parecer favorável

O Ministério Público da Itália emitiu, em outubro, parecer favorável à extradição de Zambelli, condenada pelo Supremo Tribunal Federal. A ex-deputada deixou o Brasil pouco depois de o STF determinar sua prisão, em junho.

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Zambelli foi condenada duas vezes pela Corte. Na primeira ação, recebeu pena de dez anos de prisão por invasão de sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e falsidade ideológica, em conluio com o hacker Walter Delgatti Neto. Ele afirmou ter sido contratado por ela para inserir documentos falsos no sistema do CNJ, entre eles um mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes.

Após essa condenação, a então parlamentar deixou o País e acabou presa na Itália, em uma ação conjunta da Polícia Federal com autoridades italianas.

Na segunda condenação, o STF impôs pena de cinco anos e três meses de prisão, em regime inicial semiaberto, pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal, com perda do mandato após o trânsito em julgado.

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