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Auxiliares de Bolsonaro sondam nomes para substituir Guedes

Os interlocutores tinham o aval do presidente para realizar a sondagem

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Auxiliares de Bolsonaro sondam nomes para substituir Guedes
AutorFoto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Brasil está enfrentando uma crise e, diante dos vários problemas econômicos que o país têm, o ministro da Economia, Paulo Guedes, pode "rodar". O presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, disse que irá manter o ministro no cargo, porém, dois interlocutores do presidente estiveram recentemente em São Paulo sondando um nome para substituir o chefe da equipe econômica. Os interlocutores tinham o aval do presidente para realizar a sondagem.

Segundo assessores próximos ao presidente Bolsonaro, é necessário listar nomes de pessoas que possam ocupar o cargo de Guedes. Além disso, existem dois motivos para isso: o primeiro é que o ministro pode, a qualquer momento, pedir demissão e o segundo é referente a uma ala do governo que tenta convencer o presidente a trocar Paulo Guedes, com o argumento de que o chefe da equipe econômica não estaria entregando o que prometeu.

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Guedes afirmou na última semana que deseja ficar no governo, mas admitiu que sua permanência tem um limite. Caso fosse obrigado a tomar medidas que colocassem em risco a responsabilidade fiscal, ele não teria condições de seguir no posto.

Agora, Guedes tem ajustado seu discurso, dizendo que o governo precisa amparar famílias que ainda estão em situação de vulnerabilidade por causa da pandemia de Covid. E defendeu a decisão do presidente da República de elevar para R$ 400 o benefício do Auxílio Brasil, que a equipe econômica defendia que ficasse em R$ 300, exatamente para se encaixar dentro do teto dos gastos públicos.

Ministério da Economia

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Quatro secretários do Ministério da Economia decidiram deixar seus cargos diante da estratégia do governo de mudar as regras do teto dos gastos públicos para abrir espaço para o aumento do Auxílio Brasil e também para outras despesas, como o auxílio a caminhoneiros.

Na avaliação desses secretários, entre eles o principal da equipe de Paulo Guedes, o secretário Especial de Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, o governo sinaliza um descompromisso com a responsabilidade fiscal, tirando totalmente a credibilidade da política econômica.

Esses secretários não são contra o aumento do valor do Auxílio Brasil, mas defendem que a medida deveria ser adotada com cortes de gastos, e não com aumento do endividamento público.

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Fonte: Valdo Cruz, G1.

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