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Após rejeição, relatora da CPI apresenta 17 projetos que aumentam fiscalização sobre bets

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A senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), que foi relatora da CPI das Bets, enviou para o Senado nesta segunda-feira, 16, um pacote com 17 projetos de lei que regulam as apostas esportivas on-line. O texto, que também foi assinado por Damares Alves (Republicanos-DF) e Izalci Lucas (PL-DF), foi proposto após a recusa do relatório final da CPI sobre o tema, na última quinta, 12.

O objetivo do marco regulatório é criar normas mais rígidas para o mercado de apostas esportivas on-line. Para isso, o PL 2.877/25, por exemplo, determina que Anatel deve fiscalizar provedores de internet e prevê a responsabilização dos provedores que permitirem o acesso a bets ilegais no Brasil.

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"Estas plataformas clandestinas representam uma concorrência desleal para os operadores licenciados, drenam recursos que poderiam ser arrecadados pelo país e, frequentemente, servem como vetores para atividades ilícitas, como a lavagem de dinheiro e o financiamento de organizações criminosas", defende a senadora em sua justificativa.

Projetos de lei regulamentam as bets em múltiplas frentes

Dentre as propostas presentes nos 17 projetos de lei estão desde a proibição a apostas automáticas em menos de três segundos, descrita no PL 2.879/25, até a vedação de bônus, jogadas grátis ou outras vantagens que incentivem os jogadores a permanecerem no ambiente, que está presente no PL 2.880/25.

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"Tais mecanismos (as apostas grátis) funcionam como iscas, sendo altamente eficazes para atrair e reter novos jogadores, especialmente os mais jovens e vulneráveis, que são ludibriados pela falsa esperança de um ganho fácil e sem riscos", argumenta a senadora.

"Essas gratuidades não são um presente, mas, sim, uma ferramenta de marketing predatória. Elas servem para diminuir a barreira psicológica e financeira para o início da atividade de aposta, introduzindo o indivíduo a um ciclo de consumo que rapidamente pode evoluir para a compulsão", ela continua.

Para garantir que o poder público consiga efetivamente fiscalizar as casas de aposta, a senadora também propôs o PL 2.878/25, que estabelece a criação de um Fundo Nacional para o Combate às Plataformas Ilegais de Apostas, entidade que centralizaria recursos e permitiria a fiscalização do setor.

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CPI das Bets acabou em pizza

A CPI das Bets rejeitou o relatório final apresentado pela senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), na quinta-feira, 12, por quatro votos a três. Após a derrota, a senadora afirmou que iria encaminhar as informações que reuniu para o Ministério Público Federal o Ministério da Fazenda e o Ministério da Justiça.

Caso fosse aceito, o relatório iria indiciar 16 pessoas, entre elas, influencers como Virginia Fonseca e Deolane. Dentre os crimes que estavam listados para essas personalidades, é possível citar estelionato, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e contra o consumidor.

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