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Após disputar 'culpado' pelo tarifaço, políticos buscam 'Pai' para exceções em decreto de Trump

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A nova briga travada no campo das narrativas entre governistas e bolsonaristas é atribuir um responsável pelo governo de Donald Trump ter recuado e deixado de fora da taxação quase 700 itens produzidos pelo Brasil.

Na primeira declaração sobre o anúncio do governo norte-americano, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) atribuiu a desidratação da medida ao seu próprio trabalho com autoridades americanas.

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"Trabalhamos diretamente nas últimas semanas para que as medidas fossem ainda melhor direcionadas, atingindo o alvo correto e poupando ao máximo possível o povo brasileiro e o setor produtivo", disse, após semanas afirmando que buscou as sanções contra o Brasil.

O anúncio de Trump ocorre no mesmo dia em que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi punido com a Lei Magnitsky pelo governo americano, o que representou vitória dos bolsonaristas e de Eduardo, que há meses tem buscado a sanção internacional contra o ministro.

Eduardo encheu as próprias redes com agradecimentos às autoridades americanas e declarações sobre os próprios esforços. Após as notícias sobre a oficialização das tarifas, entretanto, o deputado demorou quase quatro horas até se pronunciar sobre as medidas.

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Já os aliados do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conferem ao petista e à posição do governo os créditos pelo recuo de Trump.

O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) afirmou que País "não se ajoelhou, respondeu com firmeza, defendeu sua soberania", e as exceções listadas pelo americano são resultados dessa postura.

Fotos de Lula, do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, circulam nas redes com frases como "os mais brabos".

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As publicações fazem referência a fotos do trio Trump, Eduardo, e do influenciador bolsonarista Paulo Figueiredo, que trabalha com o deputado em busca das sanções para punir autoridades brasileiras; ou do deputado, do presidente americano, e do secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio.

Tão logo as tarifas foram anunciadas pelo americano no início de julho, que deixou claro que a medida estava vinculada à ação penal que Jair Bolsonaro (PL) responde no STF por golpe de Estado, bolsonaristas demonstraram dificuldade em centralizar as críticas em um único culpado, se dividindo entre Lula e Moraes.

O efeito ainda foi visto nesta quarta nas declarações após decreto de Trump, mas o principal alvo, principalmente de parlamentares, foi o presidente Lula.

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