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Antes de operação, Eduardo Bolsonaro ironizou Moraes com fala sobre porta aviões no Paranoá

Antes da operação da Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ironizou o ministro do STF Alexandre de Moraes e o governo brasileiro, citando ser mais fácil um porta aviões americano che

Fellipe Gualberto (via Agência Estado)

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Escrito por Fellipe Gualberto (via Agência Estado)
Publicado em 18.07.2025, 16:20:00 Editado em 18.07.2025, 16:26:08
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Antes da operação da Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ironizou o ministro do STF Alexandre de Moraes e o governo brasileiro, citando ser mais fácil um porta aviões americano chegar ao Lago Paranoá do que a equipe brasileira ser recebida por representantes do governo de Donald Trump.

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A divulgação da gravação se deu antes da operação da Polícia Federal contra seu pai que impôs medidas restritivas, como uso de tornozeleira eletrônica, nesta sexta-feira, 18.

"Está muito mais fácil um porta aviões chegar no Lago Paranoá - se Deus quiser chegará em breve - do que vocês serem recebidos com o Alckmin nos EUA", disse em mensagem aos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, respectivamente, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) e senador Davi Alcolumbre (União-AP).

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A fala faz referência a uma entrevista que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu ao jornal norte-americano The New Yorker em abril. Minimizando os processos estadunidenses que é alvo, o magistrado disse "podem instaurar processos, podem pôr o Trump a falar", e completou "se enviarem um porta-aviões, então veremos. Se o porta-aviões não chegar ao Lago Paranoá, não vai influenciar a decisão aqui no Brasil".

No vídeo, Eduardo Bolsonaro reconhece que a taxação de 50% sobre os produtos brasileiros imposta pelo presidente Donald Trump "machuca" os brasileiros. Entretanto, ele defende que a sanção seja usada como pressão para conseguir anistia para seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e de outros condenados pelos ataques de 8 de janeiro.

"Quando eu falo que os próximos meses são decisivos para gente selar o destino do Brasil, se a gente vai virar uma Venezuela ou vai formar fileiras com os países livres, eu não estou de brincadeira não. A gente está, neste momento, no Dia D da Segunda Guerra Mundial", defendeu, sinalizando que o tarifaço é uma pressão pela anistia. Anteriormente, o deputado já criticou esforços de políticos de direita para reverter a situação.

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Em seguida, Eduardo ainda endereça uma mensagem aos presidentes da Câmara e do Senado pedindo para que eles o procurem para conduzir negociações das tarifas e se afastem do vice presidente Geraldo Alckmin. Eduardo diz que tem poder de negociação atualmente nos EUA e ressalta: "fritei hamburguer aqui há 20 anos atrás".

"O Congresso tem a possibilidade de ser protagonista como a muito tempo não se via, protagonista em um momento decisivo e protagonista estando do lado correto. Afaste-se do Alckmin, vocês (Alcolumbre e Motta) não vão chegar nem na portaria do assessor que pode começar a resolver o problema na Casa Branca, no Departamento de Estado dos EUA ou até no Congresso estando com o Alckmin", diz o filho do ex-presidente.

Eduardo é apontado como responsável pelo tarifaço. Auto exilado nos EUA, o filho do ex-presidente pede por intervenções estrangeiras contra o ministro Alexandre de Moraes e se reúne com membros do alto escalão do governo americano.

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