Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Política

publicidade
POLÍTICA

Alesp reforça segurança de deputadas após ameaças de morte e de invasão do prédio

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) informou nesta terça-feira, 3, que vai reforçar a segurança das deputadas após ameaças de morte e estupro e de invasão ao prédio enviadas aos seus e-mails. O presidente da Casa, André do Prado (PL), disse que já está previsto o fornecimento de carros blindados de acordo com a necessidade das parlamentares.

O anúncio foi feito após uma reunião entre a presidência da Casa e as deputadas, convocada para discutir os e-mails enviados às parlamentares, contendo ameaças de morte e estupro, além de ofensas raciais e conteúdo capacitista. As mensagens, enviadas no último sábado, 31, foram direcionadas a todas as deputadas da Alesp, além de mencionar nominalmente algumas delas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

Além de ofensas misóginas, racistas e capacitistas, o autor das mensagens também ameaçou invadir o prédio da Alesp com o uso de força armada e fazer as mulheres da Casa reféns. As ameaças incluíam ainda menções a estupro coletivo das parlamentares, estupro de menor, lesão corporal e maus-tratos a animais.

Para conter a ameaça de invasão ao prédio, o presidente da Alesp também informou que um novo protocolo de segurança deve ser formulado e implementado em até 30 dias para controlar a entrada e a saída de pessoas no edifício. Segundo André do Prado, além dos funcionários da Casa, entre 1.000 a 1.500 pessoas transitam pelo edifício todos os dias.

"Sejamos justos, já há um protocolo de segurança muito bom com a nossa Polícia Militar, com nossa Polícia Civil. Nós vamos a fazer com que isso seja aprimorado diante dessa situação. Então, diante do que foi colocado pelas deputadas, nós teremos um novo protocolo de segurança", afirmou André do Prado.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O presidente também afirmou que está ouvindo todas as parlamentares individualmente para formular a melhor estratégia de segurança. Está sendo debatida ainda a possibilidade de a Alesp disponibilizar escolta pessoal de acordo com a necessidade de cada deputada.

Suspeito já foi identificado

A polícia foi acionada pela Alesp para investigar o caso. "Nesta segunda-feira, 2, foram realizadas diligências que resultaram na apreensão de um computador e um telefone celular na residência de um homem de 28 anos, que é investigado", informou a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

"A Polícia Civil de São Paulo vai dar conta do que aconteceu, vai indicar quem são os autores dessa ação e eles serão rigorosamente punidos como merecem", disse o presidente da Alesp.

Diante das ameaças, as deputadas da Alesp formularam uma nota conjunta intitulada "Não seremos caladas", expondo o ocorrido. "Trata-se de uma nítida tentativa de silenciar mulheres em um ataque misógino, racista e capacitista em uma situação que, embora nos cause choque, infelizmente, é mais uma expressão de ódio e de violência a mulheres que buscam ocupar espaços de poder na política de nosso País", disseram as deputadas.

Outras personalidades e entidades também se solidarizaram com as deputadas de São Paulo. A União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale) repudiou as ameaças de morte e estupro enviadas por e-mail às deputadas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

"A Unale se solidariza com as deputadas da Alesp e com todas as mulheres que enfrentam violência política de gênero. Colocamo-nos à disposição para colaborar com as investigações e para apoiar iniciativas que visem combater e prevenir esse tipo de violência, promovendo um ambiente político mais seguro e inclusivo para todas e todos", disse a entidade.

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, também prestou solidariedade às deputadas. "Um ato misógino e violento, típico da política do ódio", afirmou a ministra nesta terça-feira.

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Política

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline