Agentes da PF usaram câmeras corporais para filmar buscas na casa de Bolsonaro
Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline
Os investigadores da Polícia Federal que cumpriram busca e apreensão na residência de Jair Bolsonaro nesta sexta-feira, 18, usaram câmeras corporais para ter um registro das imagens da ação e poder rebater acusações de irregularidades na operação.
Em entrevista concedida após a ação, Jair Bolsonaro insinuou que um agente da PF teria plantado um pen drive apreendido no seu banheiro. Ele disse que a agente "pediu para ir ao banheiro e voltou com o pen drive na mão". Após ser questionado se a prova havia sido plantada, ele recuou: "Não estou sugerindo nada. Estou é surpreso. Vou perguntar pra minha esposa se o pen drive era dela".
Seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), fez uma publicação nas redes sociais sugerindo que a prova poderia ter sido plantada pela PF. "Caso sério. Evidência plantada para incriminar Bolsonaro?", disse.
O Estadão apurou que a ação de busca e apreensão foi filmada por meio das câmeras corporais dos agentes. Essa é uma medida que costuma ser adotada pela PF em operações consideradas mais sensíveis, que podem ser alvo de contestação dos investigados.
Com isso, a avaliação dos investigadores é que a insinuação do ex-presidente poderia ser rebatida por meio dos registros dessas imagens. Os vídeos, porém, só devem ser apresentados caso a defesa apresente alguma contestação formal sobre o trabalho de busca e apreensão.
Últimas em Política
Mais lidas no TNOnline
Últimas do TNOnline