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'Abin paralela' tentou ligar ministro a delegado de SP

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes foi alvo de agentes da "Abin paralela", que tentaram estabelecer uma relação entre ele e o delegado Osvaldo Nico, atual número 2 da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. O pedido par

Pedro Augusto Figueiredo e Ricardo Corrêa (via Agência Estado)

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Escrito por Pedro Augusto Figueiredo e Ricardo Corrêa (via Agência Estado)
Publicado em 19.06.2025, 07:58:00 Editado em 19.06.2025, 08:05:36
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes foi alvo de agentes da "Abin paralela", que tentaram estabelecer uma relação entre ele e o delegado Osvaldo Nico, atual número 2 da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. O pedido para a elaboração de um dossiê ligando os dois ocorreu no mesmo dia em que Nico prendeu o ex-assessor Fabrício Queiroz, pivô do caso da "rachadinha" no gabinete do então deputado estadual e hoje senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) - caso revelado pelo Estadão em dezembro de 2018.

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Segundo a PF, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que não foi indiciado por já responder pelo crime em outra ação, foi o principal beneficiado pelo esquema. Queiroz foi preso em Atibaia (SP) em 18 de junho de 2020 na casa de Frederick Wassef, que à época atuava como advogado de Bolsonaro. Naquele dia, o então presidente da República defendeu Queiroz durante uma transmissão nas redes sociais e disse que a prisão foi "espetaculosa".

O dossiê foi solicitado por Marcelo Bormevet, ex-coordenador do Centro de Inteligência da Abin, ao militar do Exército Giancarlo Rodrigues, que estava cedido à agência. O documento produzido contém uma notícia publicada pela revista Veja em 2016 sobre uma operação policial contra torcidas organizadas. Moraes, à época secretário de Segurança Pública de São Paulo, aparece em uma foto ao lado de Nico, que participou da operação como delegado da Polícia Civil.

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Moraes errado

Segundo a PF, a "Abin paralela" acabou monitorando um homônimo do ministro do STF. Há indicativo de que o monitoramento teria se dado por erro dos arapongas. De acordo com o relatório final do inquérito, o sistema First Mile foi utilizado três vezes contra um cidadão chamado Alexandre de Moraes Soares, morador de São Paulo, sem que qualquer justificativa tenha sido dada.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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