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'Abin paralela' quis constranger Dino já na gestão Lula após ministro pedir investigação

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Hoje ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino foi um dos alvos do esquema de espionagem ilegal montado na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), segundo investigação da Polícia Federal (PF).

O relatório mostra que Marcelo Furtado, oficial de Inteligência da Abin que atuou no Departamento de Operações de Inteligência, produziu levantamento relacionado a aquisições feitas pelo então ministro da Justiça.

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Furtado foi um dos investigados da Operação Última Milha, deflagrada em outubro de 2023. Após a operação, já durante o governo Lula, ele encaminhou ao diretor-adjunto da Abin, Alessandro Moretti, informações sobre um contrato de aquisição de uma solução de monitoramento pelo "governo Dino no Maranhão". Furtado pediu que fosse verificada se seria o "First Mile ou outra ferramenta da mesma empresa".

FirstMile é o sistema de monitoramento israelense utilizado pela Abin, que detecta um indivíduo com base na localização de celulares. O software também foi usado ilegalmente pelo esquema de espionagem paralelo.

Como o inquérito da PF foi resultante de uma apuração requisitada pelo próprio Dino, então ministro da Justiça, a investida teria o objetivo de "causar embaraço à apuração", se as apurações ilegais mostrassem que o então governador do Maranhão também utilizava ou teria interesse em sistema similar.

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"A mensagem de Marcelo Furtado Martins de Paula a Alessandro Moretti, buscando informações sobre um contrato do governo de Flávio Dino no Maranhão para associá-lo a uma ferramenta similar, é a prova cabal da tentativa de criar um fato político para embaraçar a apuração. A aquiescência de Moretti ('Vou dar uma olhada') demonstra seu envolvimento direto na manobra", diz trecho do relatório.

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