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TRIBUNAL DO CRIME

Vítima sobrevive a tortura de facção se fingindo de morta no Paraná

Polícia Civil do Paraná prende adolescente em operação contra organização criminosa envolvida em homicídios e torturas, revelando crimes chocantes

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Vítima sobrevive a tortura de facção se fingindo de morta no Paraná
Autor Foto: PCPR

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu nesta segunda-feira (10) um adolescente em Sengés, fechando um cerco contra uma organização criminosa especializada em aplicar punições brutais. O grupo é acusado do homicídio de uma mulher em janeiro de 2025 e da tortura e tentativa de homicídio de outra vítima em dezembro de 2024, em casos que a polícia classifica como “tribunais do crime”.

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As investigações revelam um crime chocante. A vítima fatal, identificada como Eunice Fernandes de Oliveira, foi executada após ser acusada por integrantes do tráfico de ter furtado drogas de um ponto de venda. A justiça própria do crime foi acionada, resultando em uma punição violenta e fatal.

De acordo com o delegado Isaias Fernandes, da PCPR, a execução foi meticulosamente planejada. “Também foram localizados vídeos gravados pelos próprios autores, registrando a vítima antes e depois da execução”, relata o delegado, destacando a frieza dos criminosos.

Poucos dias antes do homicídio de Eunice, outra mulher foi alvo do mesmo grupo, mas conseguiu sobreviver. Ela foi torturada e baleada, mas sobreviveu ao conseguir enganar os criminosos. A vítima se fingiu de morta e, assim que teve chance, buscou ajuda. Seu relato foi crucial para as investigações.

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Provas digitais condenaram a gangue

As buscas realizadas pela polícia resultaram na apreensão de vários celulares, que se tornaram a chave para desvendar o caso. As perícias encontraram áudios e vídeos que não deixaram dúvidas sobre a autoria dos crimes. Havia desde gravações com as ordens diretas do mandante até relatos detalhados de um dos executores descrevendo cada etapa do crime.

Com a captura do adolescente em Sengés, a polícia conclui uma etapa importante, tendo prendido ao todo oito pessoas ligadas aos crimes. O grupo era formado por cinco executores, um mandante e duas pessoas que atraíram as vítimas para a armadilha. Dois adolescentes chegaram a ser orientados pelo mandante a assumir a autoria dos crimes.

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