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Verão começa nesta terça-feira: calor e pouca chuva

Em 2021, Apucarana já registrou forte calor, no mês de setembro os termômetros registraram 36.4ºC

Da Redação

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Verão começa nesta terça-feira: calor e pouca chuva
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Escrito por Da Redação
Publicado em 21.12.2021, 12:25:06 Editado em 21.12.2021, 12:25:04
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O verão começa nesta terça-feira (21), às 12h59. A previsão é de calor acima da média e pouca chuva, informou o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar).

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No verão de 2020, Apucarana registrou em março 34.6 ºC, em fevereiro 34ºC, a expectativa é de calor mais intenso em 2021/2022. "A previsão é de temperaturas acima da média e chuva abaixo da média", explicou Paulo Barbieri

Em 2021, Apucarana já registrou forte calor, no mês de setembro os termômetros registraram 36.4ºC, porém, o recorde de temperatura elevada foi em outubro de 2020, quando o município registrou 39ºC.

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O verão se estende até às 12h33 de 20 de março de 2022. O fenômeno La Niña vai influenciar toda a estação no Brasil e terá impactos negativos sobre a chuva das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, reduzindo a quantidade de precipitações. As regiões Norte e Nordeste serão as mais beneficiadas, pois o fenômeno aumenta a chuva nestas regiões.

As previsões climáticas para os próximos meses (entre janeiro e março de 2022) indicam que o fenômeno La Niña continuará ativo, com intensidade moderada da anomalia da temperatura média da superfície do mar entre -0,9 °C e -1,1 °C e que deverá perder intensidade no decorrer do outono de 2022. A probabilidade da continuação deste evento de La Niña durante o trimestre JFM/22 começa com 100% em janeiro e começa a diminuir, atingindo 80% no mês de março de 2022.

Confirma a previsão completa para o Paraná.

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Do ponto de vista climatológico, o verão é considerado a estação chuvosa no estado do Paraná. Os volumes de precipitação acumulado observados decorrem da atuação de sistemas convectivos de mesoescala no estado (linhas de instabilidade e aglomerados de nuvens convectivas) e de tempestades localizadas, mais presentes devido aos dias mais quentes e úmidos que são típicos da estação. Esses fatores favorecem a ocorrência de chuvas intensas, localizadas e de curta duração. Esses eventos de precipitação também são acompanhados de incidência de raios e trovoadas e, em eventos mais extremos, também causam vendavais e ocorrência de granizo, afetando todas as regiões do estado. Sistemas frontais eventualmente são observados no estado nessa época do ano, reforçando e organizando a precipitação nesses eventos.

Nesta estação, a temperatura do ar apresenta os maiores valores médios do ano e as regiões Oeste, Sudoeste, Norte e Litoral são os destaques. Além disso, a estação tem como característica dias longos e quentes, por isso, dias consecutivos com muito calor muito comuns na estação.

As condições oceânico-atmosféricas na bacia do Oceano Pacífico Equatorial, mostram nas últimas semanas a configuração de um evento climático El Niño - Oscilação Sul (ENOS) na sua fase fria, denominado La Niña. Essa condição foi estabelecida pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica - NOAA no final de setembro deste ano. As anomalias da temperatura da superfície do mar (TSM) nas regiões de monitoramento do ENOS, na última semana, oscilaram entre - 0,7 °C - 1,2 °C, com os valores mais intensos nas regiões do Niño 1+2 e Niño 3

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Além disso, os sinais dos impactos deste fenômeno também são observados na componente atmosférica. Os ventos de leste nos níveis baixos da troposfera estão mais intensos que o padrão climatológico. Isso faz com que águas mais frias que o normal, presentes na costa oeste da América do Sul sejam transportadas com mais eficiência e intensidade para o setor oeste da bacia do Pacífico, em direção à Oceania, enquanto que nos níveis mais altos da troposfera os ventos de oeste também se apresentam mais intensos que o normal sobre a bacia do Oceano Pacífico Equatorial, alinhadas com a diminuição da convecção do centro para o leste da bacia.

No Oceano Atlântico Sudeste, na costa do Sul do Brasil, do Uruguai e da Argentina, as águas superficiais estão mais quentes, entre 0,5 a 2,0 °C que o normal.

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As previsões climáticas para os próximos meses (entre janeiro a março de 2022) indicam que o fenômeno La Niña continuará ativo, com intensidade moderada da anomalia da temperatura média da superfície do mar entre -0,9 °C e -1,1 °C e que deverá perder intensidade no decorrer do outono de 2022. A probabilidade da continuação deste evento de La Niña durante o trimestre JFM/22 começa com 100% em janeiro e começa a diminuir, atingindo 80% no mês de março de 2022.

Com base no cenário climático global descrito, o prognóstico climático durante o trimestre janeiro, fevereiro e março de 2022 para o Paraná é:

O verão será marcado pela atuação do fenômeno climático La Niña com intensidade moderada, perdendo força até o final desta estação;

A temperatura média do ar é prevista ficar próxima à média climatológica a ligeiramente acima da média para os próximos 3 meses. Durante o verão também são previstos dias consecutivos com temperaturas elevadas, ocasionando períodos de desconforto térmico;

A chuva no Paraná vai ficar entre abaixo da média até próximo da média climatológica em todas as regiões, porém a distribuição espacial e temporal ainda vai ser muito irregular como vem ocorrendo nos últimos meses. Teremos vários dias consecutivos com tempo seco e muito quente, padrão esse que favorece o aumento da evapotranspiração. A ocorrência de tempestades isoladas e/ou em aglomerados de nuvens são típicas da estação, porém a previsão da severidade e dos locais de atuação estão relacionados com a previsão de curto a curtíssimo prazo.

Com base no cenário climático global descrito acima, que é muito desfavorável à ocorrência de chuva acima média em todo o estado do Paraná, o panorama para o primeiro trimestre de 2022 indica que a dificuldade (do ponto de vista estritamente climático) para recuperar e manter de forma sustentada os níveis dos reservatórios de abastecimento de água na Região Metropolitana de Curitiba permanece. Este cenário e suas atualizações mensais devem ser acompanhadas pelos tomadores de decisão durante toda a estação do verão 2021/2022, informou o Simepar.

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