Na última sexta-feira (26), o governador Ratinho Jr. impôs algumas medidas para tentar diminuir o número de casos da Covid-19 e, em virtude disso, alguns municípios do Paraná aderiram a esse decreto, dentre eles Maringá.
Uma das medidas tomadas pelo governo foi o "lockdown", que passou a valer desde o último sábado e vai até o próximo dia 8. Mas, em uma entrevista à CBN Maringá, Ulisses Maia, que é prefeito de Maringá, disse que o prazo de uma semana provavelmente não será suficiente.
“Esse lockdown que o Governo do Estado estabeleceu contribui, sem dúvida alguma, mas não sei será de apenas uma semana. Vamos analisar os números e verificar o que a Secretaria de Estado da Saúde vai decidir”, argumentou.
De acordo com Maia, as medidas impostas estão servindo mais para conscientizar as pessoas do que para reduzir os casos da doença, a ocupação de leitos.
“A gente não sabe mais o que fazer para as pessoas – uma parte [delas], evidentemente – cumprirem as medidas de segurança. Nós continuamos recebendo denúncias de festas, de locais que estão fechados com as pessoas dentro. A cidade de Porto Rico no fim de semana, [por exemplo], [estava] lotada de gente. As pessoas precisam entender que nós estamos no caos. Não há profissional de saúde suficiente para atender”, relatou o prefeito.
“Maringá não precisa, nós temos espaço físico no Hospital Municipal, no Hospital Universitário. O problema é profissional da saúde, na rede pública, privada e nos planos de saúde. As pessoas precisam se conscientizar que nós estamos no pior momento desde que começou a pandemia”, frisa ele.
Ainda conforme o prefeito da cidade, será obrigação da prefeitura averiguar os dados sobre a pandemia no município e, tomar a decisão, de estender ou não o lockdown.
“Se as pessoas não pararem de aglomerar, não manterem o distanciamento e não usarem a máscara, o colapso está anunciado”, salienta.
Com informações; GMC Online.
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