O desembargador Gamaliel Seme Scaff, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), revogou a liminar que mantinha o ex-policial penal Jorge Guaranho em liberdade e determinou "imediata condução" dele ao Complexo Médico Penal, em Pinhais. Ele foi condenado a 20 anos de prisão pelo assassinato do tesoureiro do PT de Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda. O crime foi praticado por divergências políticas.
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O magistrado havia concedido prisão domiciliar ao autor do crime, que era um eleitor de Jair Bolsonaro (PL), após júri realizado em 13 de fevereiro, mas solicitou uma reavaliação médica na oportunidade. A reavaliação ocorreu em 27 de fevereiro e o desembargador entendeu que o condenado tem condições de cumprir a pena em regime fechado.
Na decisão, Gamaliel Seme Scaff assinalou que Guaranho deve ser levado para o Complexo Médico Penal, que fica no município de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. O magistrado observou que o local tem condições de atender o ex-policial penal, que tem sequelas após ser atingido por tiros quando matou o tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu.
Guaranho foi condenado por homicídio qualificado por motivo fútil e perigo comum. O crime ocorreu em 9 de julho de 2022, quando ele atirou contra Arruda durante uma festa de aniversário com temática do presidente Lula e do PT. O julgamento ocorreu no Tribunal do Júri de Curitiba, dois anos e meio após o crime.
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