Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Paraná

publicidade
JUSTIÇA

TCE-PR cobra da Sanepar medidas para corrigir irregularidades na gestão

TCE-PR cobra da Sanepar medidas para corrigir irregularidades na gestão

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

TCE-PR cobra da Sanepar medidas para corrigir irregularidades na gestão
Autor Foto por TCEPR

O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) deu prazo até o final do ano para que a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) adote recomendações emitidas pela Segunda Inspetoria de Controle Externo do órgão, para corrigir irregularidades nos processos de licitação, inoperância do controle interno e falta de provisão de estoques, dentre outras falhas. O objetivo das medidas é evitar fatos como a ocorrido nesta semana, com a prisão de empresários e servidores acusados de fraudes em licitações da estatal.

Desde setembro do ano passado, a 2ª ICE, que tem como superintendente o conselheiro Artagão de Mattos Leão, expediu quatro documentos formais de recomendações à Sanepar. Nesse período, além das ações regulares de fiscalização, a inspetoria realizou duas auditorias operacionais no órgão. Nesta semana, a equipe de fiscalização do TCE-PR se reuniu com diretores da Sanepar, ocasião em que cobrou as providências administrativas tomadas para a apuração das irregularidades. O Tribunal de Contas também solicitou o envio de todas as recentes deliberações da Diretoria e do Conselho de Administração da companhia.

publicidade
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

Recomendações

A partir da fiscalização sobre o sistema de controle interno da Sanepar, a 2ª ICE expediu, em 17 de setembro do ano passado, a Recomendação nº 6/2019. Com o objetivo de aprimorar os procedimentos de controle da companhia e fazer cumprir as decisões do Tribunal, foi determinada a elaboração de um plano de ação contemplando quatro medidas: estruturação da área de governança, gestão de riscos e compliância; elaboração de plano anual de atividades; manutenção de consonância entre as atividades planejadas e as efetivamente realizadas no exercício; e avaliação dos resultados quanto à eficácia e eficiência das gestões orçamentária, financeira e patrimonial da empresa.

Em 1º de outubro, na Recomendação nº 7/19, a 2ª ICE determinou a adoção de medidas corretivas em procedimentos de contratação. Entre as exigências estavam a edição de norma interna específica para disciplinar os procedimentos de orçamentação e formação de preços nos processos de aquisição de materiais da companhia; a justificação detalhada dos critérios adotados na formação do preço máximo de cada licitação; a previsão de participação de micro e pequenas empresas nas licitações, de acordo com as normas legal; a inclusão de cláusula de vigência nos contratos de aquisição de bens; a nomeação formal de gestor e fiscal de cada contrato; e a publicação dos extratos do resumo do contrato no Diário Oficial do Estado e no site da Sanepar, com sua posterior juntado ao respectivo processo licitatório.

publicidade

O alvo da Recomendação nº 8/19, expedida em 26 de novembro, foi a falta de provisão para a perda de estoque de materiais considerados inservíveis e obsoletos. O Tribunal determinou a adoção de medidas para avaliar e classificar os bens nessa condição; e a realização de provisão nos demonstrativos contábeis para o ajuste do estoque ao valor de mercado.

Finalmente, na Recomendação nº 7/2020, emitida no último dia 17 de junho, o Tribunal determinou a adoção das cautelas específicas quando a companhia optar pelo regime de contratação integrada previsto na Lei n° 13.303/2016.

Auditorias

publicidade

A 2ª ICE também realizou duas auditorias operacionais no período. O foco da primeira foi a ausência de efetiva regulação e a imprecisão quanto ao escopo metodológico dos cálculos de reajuste tarifário da Sanepar. O segundo procedimento de fiscalização teve o objetivo de garantir que a companhia adote medidas de gestão de risco e compliância, visando a melhoria dos serviços de tratamento de esgoto, passando a obedecer plenamente às normas ambientais brasileiras.

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Paraná

publicidade

Mais lidas no TNOnline

Últimas do TNOnline