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Almirante Tamandaré

Suspeito de esquartejar mãe e filho no PR diz ser assombrado na prisão

Homem confessou assassinatos de Maria Auxiliadora da Silva de Souza e o filho dela, Fabio José de Souza

Da Redação

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Maria Auxiliadora da Silva de Souza e o filho Fabio José de Souza
Icone Camera Foto por reprodução
Maria Auxiliadora da Silva de Souza e o filho Fabio José de Souza
Escrito por Da Redação
Publicado em 19.09.2025, 16:15:12 Editado em 19.09.2025, 16:15:06
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O homem de 34 anos que confessou o esquartejamento de uma idosa de 78 anos e do filho dela, em Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba (PR), afirma estar sendo atormentado pelos fantasmas das vítimas na prisão.

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- LEIA MAIS: Mãe e filho são achados esquartejados em geladeira no Paraná

A revelação foi feita durante depoimento à Polícia Civil, onde o homem detalhou a presença constante das assombrações como o principal motivo para sua confissão.

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Ele foi preso em 22 de agosto e indiciado por duplo latrocínio, ocultação de cadáver e fraude processual pelas mortes de Maria Auxiliadora da Silva de Souza, de 78 anos, e o filho dela, o empresário Fábio José de Souza, de 46.

Os crimes teriam ocorrido em junho. Partes dos corpos das vítimas foram encontradas dentro de uma geladeira e uma mala, após a polícia desvendar o caso.

Em uma reportagem da Ric Record, o acusado relatou que a perseguição espiritual começou logo após os assassinatos. "Eu vou ser bem sincero com vocês sobre uma coisa que estava me atormentando. Eu pensei que iria parar de me atormentar e não parou. Desde que eu matei, eu via o Fábio e a dona Maria toda hora falando comigo", afirmou o homem.

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O homem afirma que confissão do crime não pôs fim ao seu tormento. Ele esperava que a revelação fizesse com que os fantasmas o deixassem em paz, mas isso não aconteceu. "Quando eu entreguei os corpos, a Dona Maria sumiu. Ela parou de ficar ali falando. Só que o Fábio ainda não parou. Na real, ele está aqui comigo agora", declarou.

Inquérito concluído

A Polícia Civil concluiu na quinta-feira (18) o inquérito policial instaurado para apurar o desaparecimento e a morte das vítimas. Conforme a delegada da PCPR Vanessa Cristina, o boletim de ocorrência foi registrado em 24 de julho de 2025. As investigações identificaram que a morte de Fábio ocorreu em 17 de junho e a de Maria Auxiliadora em 24 de junho, mais de um mês antes do registro.

No dia 12 de setembro, diligências localizaram partes dos corpos das vítimas em uma geladeira. O tronco de Maria Auxiliadora estava em uma mala, enquanto as demais partes, exceto o tronco de Fábio, foram encontradas no eletrodoméstico.

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“Inicialmente, o investigado afirmou que havia lançado essa parte em um rio, mas no último interrogatório, em 16 de setembro, confessou que a havia enterrado em uma área de mata. O tronco foi localizado, permitindo a completa identificação dos corpos”, explica.

O suspeito foi ouvido cinco vezes durante a investigação, apresentando versões divergentes até confessar os crimes. Ele foi indiciado por duplo latrocínio, ocultação de cadáveres e fraude processual. Este último crime foi atribuído em razão do uso de artifícios, incluindo inteligência artificial, para simular que uma das vítimas estaria viva em outra localidade.

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O investigado permanece preso no sistema penitenciário desde o dia 22 de agosto deste ano. O inquérito foi remetido ao Poder Judiciário da Comarca de Almirante Tamandaré, competente para o julgamento do caso.

Transferências bancárias levaram a prisão

O suspeito é ex-sócio de Fábio. Ele foi preso preventivamente depois que a polícia identificou transferências bancárias que partiram da conta da idosa para a conta do suspeito e do filho dele, de 9 anos, depois do desaparecimento.

Nos dias seguintes ao desaparecimento, Maria Auxiliadora manteve contato com familiares por mensagens, no litoral do estado, mas a família desconfiou da forma como elas estavam escritas.

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"As investigações apontaram que ele utilizou recursos de inteligência artificial para enviar áudios simulando a voz da idosa, com o objetivo de enganar familiares e dificultar a localização das vítimas", afirma a delegada Vanessa Cristina.

Além disso, conforme a polícia, as investigações apontaram que o celular de Maria Auxiliadora foi ligado em Antonina, no litoral do Paraná, e que Douglas estava no município no mesmo intervalo de tempo.

Segundo a delegada, ao ser confrontado sobre os valores transferidos a partir das contas das vítimas, o suspeito apresentou versões contraditórias.

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