Um homem apontado como o mandante dos assassinatos de Bruna Zuco, Miss Altônia, e do empresário Valdir Feitosa foi preso pela Polícia Civil do Paraná na manhã deste sábado (07). O crime ocorreu em 2018, sendo que os corpos das vítimas foram encontrados carbonizados dentro de um veículo em uma estrada rural de Altônia, no noroeste do Paraná.
Bruna, que havia sido eleita Miss Altônia pouco antes do crime, tinha 21 anos de idade e Valdir tinha 30 anos. O casal foi morto a tiros, embora carbonizados. Uma exumação em 2019 revelou um projétil calibre 38 em cada corpo. Neste sábado, 7, a Polícia Civil cumpriu cinco mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão nas cidades de Palmas e Pato Branco, no Paraná, e Balneário Camboriú, em Santa Catarina.
De acordo com a Polícia Civil, o homem que seria o mandante do crime tem 39 anos e estava escondido em um apartamento com porta blindada em Balneário Camboriú. Outros três suspeitos de envolvimento no crime, de 26, 43 e 44 anos, também foram presos. A Polícia Civil não informou as cidades onde cada um deles foi encontrado.
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Os crimes teriam sido motivados pela disputa territorial na época entre o contrabando e o tráfico de drogas na região onde encontra-se o município de Altônia. A Miss teria sido morta apenas por estar na companhia do empresário, que era o alvo dos criminosos.
Segundo o delegado Reginaldo Caetano, um dos executores do crime morava em Santa Catarina e foi contratado pelo mandante, que é de Altônia. A contratação foi intermediada por uma pessoa de Pato Branco. Além disso, um segundo executor, também de Pato Branco, participou da ação.
“No momento da execução, havia pelo menos três pessoas diretamente envolvidas que já foram identificadas, além do mandante e um intermediador, que permaneceu em Pato Branco durante o cumprimento das buscas. Durante a operação realizada hoje, o mandante apresentou resistência, sendo necessário o uso de explosivos para acessar seu apartamento em Balneário Camboriú”, diz.
Ainda segundo o delegado, um detalhe que chamou a atenção dos investigadores foi uma tatuagem na mão de um dos executores: o rosto de uma mulher parcialmente envolto em chamas, supostamente uma alusão ao que aconteceu com a Miss.
As informações são do GMC Online.
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