A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou nesta sexta-feira (3), 11 novos casos da variante delta e dois casos de sublinhagens – (um da AY.4 e um da AY.15). Também foram registrados dois novos óbitos decorrentes da cepa delta.
Os dados foram repassados no relatório de circulação de linhagens Sars-CoV-2 por sequenciamento genômico, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Os casos da variante delta e sublinhagens foram registrados em Araucária, Curitiba, Pinhais, Teixeira Soares, Guarapuava, Ampére, Cascavel, Santa Tereza do Oeste, Londrina e Ouro Verde do Oeste. Os óbitos referem-se a uma mulher de 70 anos, moradora de Curitiba, e um homem de 57 anos, de Cascavel.
Até agora, 857 amostras do Paraná já foram sequenciadas pela Fiocruz e 460 aguardam resultado. A maioria das amostras corresponde a variante P.1 (464 casos). A variante delta possui atualmente 138 casos confirmados e 28 óbitos, entre casos da própria cepa e suas sublinhagens.
PROTOCOLO – Assim que o relatório é enviado pela Fiocruz, a Secretaria da Saúde entra em contato com as Regionais de Saúde, que por sua vez comunicam os municípios de residência (ou de notificação) dos casos confirmados para iniciarem a investigação epidemiológica. Este processo inclui dados desde o início dos sintomas, a realização do exame, se houve internação e se o caso é considerado como cura ou óbito.
SUBLINHAGENS – Sublinhagens de variantes são fenômenos que fazem parte da evolução viral natural e estão associados à taxa de replicação da doença. Quanto mais o vírus se multiplica, mais rápido ocorrem os processos de evolução. O vírus Sars-CoV-2 sofre mutações esperadas dentro do processo evolutivo de qualquer vírus RNA. Quando isso acontece, caracteriza-se como uma nova variante do vírus.
VARIANTE DE ATENÇÃO – Quando as mutações ocasionam alterações relevantes clínico-epidemiológicas, como maior gravidade e maior potencial de infecção, essa variante é classificada como VOC (variant of concern ou variante de atenção). As VOC são consideradas preocupantes devido às mutações que podem conduzir ao aumento da transmissibilidade e ao agravamento da situação epidemiológica. As sublinhagens da variante delta, assim como a própria cepa, são consideradas como VOC.
Com informações: Sesa
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