Seis crianças fugiram entre a noite de domingo (25) e a madrugada desta segunda-feira (26) do abrigo municipal em Maringá (PR). Um comerciante viu os menores descalços correndo pela rua e chamou a Polícia Militar (PM). A Prefeitura informou que vai investigar o caso e que as crianças serão transferidas para outro local.
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A PM acionou o Conselho Tutelar. As crianças são abrigadas pelo Município e fugiram do abrigo porque estariam sendo maltratadas por um funcionário. Elas foram localizadas horas depois.
O prefeito Sílvio Barros (PP) esteve no abrigo e acompanhou a situação pela madrugada. Ele admitiiu que o espaço não é adequado e que haverá mudanças.
“Depois da gente ter vindo aqui, visto o problema, que é grave, não é um lugar adequado realmente para as crianças ficarem. Nós vamos encontrar outro espaço mais adequado, vamos buscar o programa realmente de famílias acorredoras. Mas o mais complicado de todo esse processo é que hoje (segunda) de manhã, a gente fez uma caminhada para dizer que aqui nós protegemos crianças, que elas não devem sofrer abuso caladas. E aí a gente ouve falar de abuso dentro da nossa própria estrutura. Então eu tive que vir aqui para conferir pessoalmente o que tem de realidade nesse processo. Tem muita gente aqui trabalhando em condições inadequadas, mas a gente percebeu que tem muita preocupação e muito carinho, tem amor aqui pelas crianças. Então nós precisamos ir fundo nesse problema. Uma coisa é clara, aqui não vai dar para eles ficarem. A gente vai arrumar outro lugar para diminuir esse problema que aconteceu hoje e até agora a gente está tentando resolver”, anunciou o prefeito nas redes sociais.
Em nota, a Prefeitura disse que está apurando o caso e irá tomar providências. Veja abaixo
Veja nota da Prefeitura de Maringá
“A Prefeitura de Maringá, por meio da Secretaria de Assistência Social, informa que o município está apurando o caso para identificar o que levou à situação e propor melhorias. O prefeito Silvio Barros esteve no abrigo na madrugada desta segunda, 26, e determinou providências para a substituição do espaço, investigação sobre os relatos feitos pelas crianças e também o fortalecimento do serviço Família Acolhedora. O abrigo municipal oferece atendimento para crianças que estejam sob medida de proteção de acolhimento provisório, quando esgotadas todas as possibilidades de proteção e cuidado de familiares e rede de apoio. O objetivo é promover a reinserção familiar e comunitária. As crianças ficam sob os cuidados no abrigo ou em Famílias Acolhedoras devidamente capacitadas e acompanhadas pela equipe técnica do serviço.“
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