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LONDRINA

Segunda maior cidade do PR tem onda de violência após morte de jovens

Ônibus foram incendiados e ruas bloqueadas pela população após dois rapazes morrerem em confronto com a PM

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Segunda maior cidade do PR tem onda de violência após morte de jovens
Autor Foto por Reprodução Redes Sociais - Ônibus incendiado em Londrina

Londrina, a segunda maior cidade do Paraná, com mais de 570 mil habitantes, está enfrentando uma onda de manifestações violentas desde a noite desta segunda-feira (17). Ruas foram bloqueadas, pneus queimados e ônibus incendiados em vários bairros da cidade após a morte de dois jovens de 16 e 20 anos em confronto com a Polícia Militar (PM). Os manifestantes afirmam que os dois rapazes não tinham envolvimento com o crime e que foram mortos pela PM sem motivo. O governo do Paraná criou uma força-tarefa para conter a onda de violência na cidade e argumenta que os rapazes estavam envolvidos com furtos.

-LEIA MAIS: População ataca equipe de TV que cobria protestos após confronto

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As mortes de Kelvin Willian Vieira dos Santos, de 16 anos, e Wender Natan da Costa Bento, de 20 anos, causaram revolta na população. Desde o final da tarde, manifestantes fizeram barricadas em vários bairros da cidade, em protestos simultâneos. Além de cartazes pedindo justiça, eles também queimaram pneus, ônibus do transporte coletivo e bloquearam vias públicas. Uma equipe de TV chegou a ser atacada.

A manifestação ficou violenta durante à noite de segunda-feira. Pelo menos dois ônibus do transporte coletivo da empresa Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL) foram incendiados. Por conta disso, a circulação dos veículos chegou a ser suspensa pelas concessionárias do serviço.

Em nota, a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização de Londrina (CMTU) informou que serviço foi retomado às 6h da manhã desta terça-feira (18), conforme acordado com as empresas.

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Na madrugada de segunda-feira, um ônibus da empresa Catarinense que transportava passageiros de Maringá a São Paulo também foi atacado por um grupo de moradores do bairro onde moravam os jovens. O grupo estava armado com paus e pedras. Os vidros do ônibus foram quebrados e o motorista foi obrigado a descer do veículo.

Uma equipe da RICtv, afiliada da Record, foi atacada pelos manifestantes. O cinegrafista foi alvo de pedradas, sendo atingido no peito, enquanto a repórter ficou ferida por estilhaços do vidro do carro que quebrou em cima dela.


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							Segunda maior cidade do PR tem onda de violência após morte de jovens
Autor Foto por Reprodução Redes Sociais - Moradores fizeram barricadas pela cidade

FORÇA-TAREFA DO GOVERNO

O secretário de Segurança Pública do Paraná, Hudson Leôncio Teixeira, está em Londrina desde o início da manhã desta terça-feira. Ele afirmou que os protestos “extrapolaram”. “Foi dado todo o direito à manifestação pacífica, democrática, mas, agora, já extrapolou”, disse.

O Governo do Estado enviou tropas especiais das forças de segurança pública para Londrina para reforçar a segurança. A Polícia Militar informou que já efetuou a prisão de quatro pessoas em flagrante, enquanto a Polícia Civil do Paraná (PCPR) identificou diversas pessoas envolvidas nos ataques aos ônibus.

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Além do reforço no efetivo das forças de segurança, drones especiais usados pelas polícias estaduais estão sendo utilizados para monitoramento e identificação dos demais suspeitos.

QUEM ERAM OS JOVENS

Os dois jovens mortos em confronto com o Choque da Polícia Militar (PM) de Londrina, norte do Paraná, foram identificados como Kelvin Willian Vieira dos Santos, de 16 anos, e Wender Natan da Costa, de 20. A morte deles aconteceu no sábado (15) no Jardim Santiago e, desde então, protestos estão sendo registrados na cidade por a população não concordar com a ação policial.

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De acordo com o 5º Batalhão da PM, a dupla era suspeita de participação em furtos em residência. Wender da Costa teria antecedentes criminais, segundo a corporação. Familiares de Kelvin, no entanto, afirmam que o adolescente era trabalhador, não possuía envolvimento com crimes e tampouco usava drogas.

A mãe de Kelvin relatou que o filho estudava e trabalhava em um lava-rápido de carros. Segundo o portal Tem Londrina, a mulher contou ainda que o garoto estava feliz com o primeiro emprego. Ele estaria em uma festa de aniversário juntamente com Wender momentos antes do confronto acontecer.

A corregedoria da Polícia Militar em Maringá, com o acompanhamento do Ministério Público, está acompanhamento o desdobramento da situação que provocou os protestos para garantir a isenção nas investigações.

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