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Secretário de segurança diz que fake news prejudicam buscas por desaparecidos em Icaraíma (PR)

Homens sumiram no último dia 5 de agosto e força-tarefa faz buscas no município; saiba mais

Da Redação

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Os quatro homens desapareceram em 5 de agosto após saírem para cobrar uma dívida de R$ 255 mil
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Os quatro homens desapareceram em 5 de agosto após saírem para cobrar uma dívida de R$ 255 mil
Escrito por Da Redação
Publicado em 17.09.2025, 16:48:28 Editado em 17.09.2025, 16:48:25
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O secretário de Segurança Pública do Paraná, Hudson Leôncio Teixeira, afirmou na última segunda-feira (16), em Londrina, que fake news estão atrapalhando as investigações sobre o desaparecimento de quatro homens em Icaraíma, no noroeste do estado.

-LEIA MAIS: Desaparecidos em Icaraíma: o que se sabe e o que falta saber

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HudsonTeixeira assinalou que várias informações mentirosas começaram a circular em grupos de WhatsApp e redes sociais nos últimos dias, prejudicando informações. Ele citou como exemplo notícias de que os corpos já teriam sido encontrados ou de que os principais suspeitos já estariam presos.

Nos já temos uma linha de investigação bem definida, que é a execução dessas quatro pessoas. Surgem boatos que só atrapalham o trabalho policial. Toda demanda, toda a denúncia, é verificada, mas algumas pessoas, de maneira irresponsável, espalham notícias falsas, o que onera as polícias, inclusive com o uso de cães farejadores de outras regiões, e a informação não procede. A gente pede responsabilidade por parte das pessoas”, afirmou Hudson.

Rafael Juliano Marascalche, Diego Henrique Afonso, Robishley Hirnani de Oliveira e o produtor rural Alencar Gonçalves de Souza estáo desaparecidos há mais de 40 dias. Os quatro homens desapareceram em 5 de agosto após saírem para cobrar uma dívida de R$ 255 mil. Eles foram vistos pela última vez em uma panificadora em Icaraíma, quando ocorreu o último contato com as famílias. O boletim de ocorrência foi registrado na mesma noite, e as buscas tiveram início no dia seguinte.

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A investigação avançou com a localização da caminhonete Fiat Toro branca usada pelas vítimas na última sexta-feira (12), enterrado em um bunker, em uma propriedade rural de difícil acesso em Vila Rica do Ivaí, distrito de Icaraíma.

O delegado-chefe da 7ª Subdivisão Policial (SDP) de Umuarama, Gabriel Menezes, confirmou que a caminhonete apresentava "várias marcas de disparos de arma de fogo, tanto na lataria como no para-brisa, além de muitos vestígios de sangue". O veículo foi encontrado após uma carta anônima e um informante deixar uma carta em frente a casa do pai de uma das vítimas.

Novos vestígios surgiram reforçando a suspeita de homicídio ao longo do mês. No domingo (14), munições e marcas de tiros em galhos de árvores foram encontradas na propriedade rural de um dos suspeitos de assassinato. Esses indícios apontam que as vítimas foram surpreendidas e mortas por mais de uma pessoa.

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A polícia também apreendeu um veículo e uma espingarda calibre 12 pertencentes à família do suspeito, além de outras estruturas subterrâneas ligadas ao crime organizado na fronteira.

Os principais suspeitos são pai e filho. Após negarem envolvimento e serem liberados inicialmente, a Justiça decretou a prisão temporária de ambos, que se tornaram foragidos.

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Em 13 de setembro, um homem foi detido em flagrante por adulteração de um veículo que seria usado por um dos suspeitos de assassinato.

A busca é considerada a maior força-tarefa já mobilizada na região nos últimos anos, envolvendo Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Força Nacional.

As operações incluem equipes terrestres, aéreas e fluviais, com o uso de sonar e cães farejadores. O delegado da Polícia Civil em Icaraíma, Thiago Andrade Inácio, ressaltou o apoio da população, que tem fornecido diversas denúncias anônimas.

As famílias das vítimas também ofereceram uma recompensa de R$ 100 mil por informações que levem à localização dos desaparecidos.

Nesta semana, surgiu a informação de que os corpos dos homens estariam em poços desativados. Antes, circulou também a notícia de que eles teriam sido enterrados em um cemitério abandonado. A Polícia Civil não confirmou nenhuma das informações.

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