Foto por Divulgação
O Paraná tem se destacado no cenário cervejeiro nacional com combinações inusitadas de sabores. De bala de banana a melancia e maple syrup, as cervejas artesanais do estado vêm conquistando prêmios e despertando a curiosidade dos apreciadores.
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Recentemente, a Cervejaria Araucária, de Maringá, teve sua cerveja salgada eleita a melhor do Brasil. A bebida, chamada Orvalho do Mar, esgotou em apenas 24 horas após a premiação. Sua produção depende do amadurecimento do limão rosa orgânico, cultivado pela própria família dos cervejeiros.
Outras misturas exóticas também fazem sucesso. A Patillazo Eden Beer, com melancia, ganhou medalha de ouro no concurso de Blumenau em 2017 e segue no cardápio. Já a Mangonauta, com toque frutado, conquistou o bronze na Copa Guaraní de Cervezas. A Tia Lei, da primeira cervejaria artesanal de Maringá, combina hibisco, gengibre e canela e nasceu como uma homenagem ao Outubro Rosa, mas foi mantida devido à grande aceitação.
A criatividade não para por aí. A Hórus Cervejaria lançou a Tsuru Beer, uma witbier com limão siciliano, laranja e coentro, perfeita para harmonizar com ceviche e pizza marguerita. Para os fãs de cervejas inglesas, a Sabores do Malte apresenta a Enquanto Houver Sol, que leva infusão de café maturado em barril de carvalho, com notas de amêndoas e maple syrup, ideal para acompanhar sobremesas de chocolate.
A inovação também chegou ao litoral. Produzida em Pinhais, a Cerveja Antonina traz o sabor das tradicionais balas de banana em uma Brown Ale Especial.
Setor em expansão
A indústria cervejeira investiu R$ 5 bilhões nos últimos cinco anos no Paraná, abrangendo toda a cadeia produtiva, do malte às garrafas. O estado é líder nacional na produção de cevada e vem incentivando o cultivo de lúpulo. Além das grandes indústrias, as microcervejarias se multiplicam e elevam o nível da produção, consolidando Maringá como um polo de referência no setor.
Com informações: GMC Online
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