Renato Freitas nega ter agredido rapaz em porta de estacionamento
Em entrevista coletiva, o parlamentar afirmou que retornava de uma clínica de ultrassom com a sua companheira quando a briga começou
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Em entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira (21), o deputado estadual Renato Freitas (PT) negou ter iniciado as agressões contra o jovem com quem se envolveu em uma briga no centro de Curitiba na última quarta-feira (19). O parlamentar alega que agiu em legítima defesa após ser hostilizado e ameaçado, afirmando que sua reação visou proteger a si mesmo e à sua companheira, que está grávida.
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O incidente teria começado após Freitas e a mulher retornarem de uma clínica de ultrassom. Segundo o deputado, o casal quase foi atropelado e, na sequência, o outro envolvido teria proferido ofensas ("noia", "lixo" e outros palavrões mais chulos) e descido do carro de forma ameaçadora.
Freitas contestou a versão do advogado de Weslley, Jeffrey Chiquini, de que ele e um assessor teriam espancado o rapaz na entrada de um estacionamento. O deputado admite que houve um desentendimento inicial e que seu assessor interveio ("deu um abafa"), mas nega agressão física por sua parte naquele momento.
A dinâmica do confronto
De acordo com o relato do parlamentar, a briga escalou posteriormente no trânsito. O outro envolvido, acompanhado de outros dois homens, teria seguido o carro do deputado e bloqueado a passagem em um semáforo.
Freitas classificou o jovem como "pitboy", citando postagens nas redes sociais onde o homem supostamente exalta brigas e um histórico de porte de simulacro de arma de fogo.
Durante a coletiva, Renato Freitas levantou a hipótese de o episódio ter sido premeditado. Ele apontou que o jovem segue apenas dois políticos nas redes sociais.
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Processo no Conselho de Ética
O episódio gerou cinco representações contra Renato Freitas no Conselho de Ética da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), pedindo a cassação de seu mandato por quebra de decoro. O novo código de ética da Casa prevê punições para vias de fato.
Freitas, no entanto, argumenta que o incidente ocorreu em sua vida privada e não durante o exercício da função parlamentar.
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