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TRAGÉDIA NA BR-116

Quem era o menino que morreu e abalou socorristas em acidente no PR

Miguel tinha seis anos de idade e era uma criança apaixonada por futebol

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Quem era o menino que morreu e abalou socorristas em acidente no PR
AutorEle perdeu a vida quando o caminhão em que estava com o pai colidiu na BR-116. - Foto: Redes Sociais

O pequeno Miguel Francisco Fioresi, de 6 anos, vítima fatal do acidente entre caminhões ocorrido na manhã de quarta-feira (15) em Curitiba (PR), era um menino cheio de energia, apaixonado por futebol e que havia comemorado com alegria a Semana da Criança em sua escola. Ele perdeu a vida quando o caminhão em que estava com o pai colidiu na BR-116. As imagens das equipes de socorro lamentando a perda no local viralizaram no Brasil todo.

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?? LEIA MAIS: Socorristas choram após atender acidente com morte de criança no PR

Ele era aluno da Escola Rural Municipal João José Gasparin, em Colombo, onde professores e funcionários lamentaram sua morte. "A última lembrança que tenho dele é de terça-feira", contou ao g1 a diretora Izabeli Guimarães Pavin, emocionada. "Ele estava brincando muito na hora da entrada com a gente, falando animado do time de futebol que amava e do quanto se divertiu durante todos os dias da Semana da Criança."

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No dia do acidente, o menino não havia ido à escola devido ao feriado do Dia do Professor e foi acompanhar o pai, que transporta produtos da Ceasa.

A colisão aconteceu quando o trânsito diminuiu repentinamente na rodovia. O caminhão em que Miguel viajava com o pai colidiu fortemente na traseira de outro veículo, destruindo completamente a cabine. Equipes do Corpo de Bombeiros tentaram reanimar o menino por vários minutos, enquanto ele apresentava parada cardiorrespiratória. Testemunhas gravaram o momento em que socorristas choravam após não conseguir salvá-lo.

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O pai de Miguel, que não sofreu ferimentos físicos, encontra-se "psicologicamente devastado", segundo o sargento Batista, do Corpo de Bombeiros. Ele foi encaminhado para uma UPA para receber apoio psicossocial e não pôde prestar depoimento à Polícia Civil devido ao estado emocional.

O pequeno Miguel foi sepultado nesta quinta-feira (16) no Cemitério Municipal de Colombo.

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