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PRF apreende munições utilizadas em crimes do 'novo cangaço' no PR

Munições de grosso calibre foram encontradas junto com 450 quilos de maconha

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PRF apreende munições utilizadas em crimes do 'novo cangaço' no PR
Autor Foto por Divulgação/PRF - Prática criminosa tem se tornado mais frequente no país

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu na tarde desta quarta-feira (3), em Santa Terezinha do Itaipu (PR), 10 munições calibre .50 transportadas junto com carga de maconha. Esse tipo de material bélico tem sido utilizado em crimes do "novo cangaço" (saiba mais abaixo). A apreensão aconteceu depois que o motorista de um carro desobedeceu uma ordem de parada para fiscalização.

📰 LEIA MAIS: Operação da PF com Gaeco mira organização criminosa do “Novo Cangaço”

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Conforme a corporação, os policiais rodoviários federais deram voz de parada a um veículo Renault Logan na BR-277, por volta das 17h30. O condutor não obedeceu e iniciou fuga. Os PRFs utilizaram o equipamento "cama de faquir", que danifica os pneus do veículo. Mesmo com os pneus dilacerados, o motorista continuou a fugir. Ele entrou em uma área de mata e fugiu a pé junto com um passageiro do carro.

Buscas foram realizadas, mas por conta do escurecer, os homens não foram encontrados.

Munições e drogas

No porta-malas do Logan, os policiais rodoviários federais encontraram diversas tabletes de maconha, que totalizaram 450 quilos da droga. Uma caixa com 10 munições de alto poder destrutivo, de calibre .50, também foi localizada.

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O veículo era locado e todos os dados foram encaminhados para investigação da Polícia Federal.

Veja vídeo da ação policial:

"Novo cangaço"

A expressão "novo cangaço" tem sido utilizada para caracterizar a ação de organizações criminosas fortemente armadas que cercam pequenas cidades para praticar assaltos, geralmente a agências bancárias.

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Essa modalidade de roubo, que assusta a população pela violência empregada, é chamada por policiais de "novo cangaço" em alusão ao histórico bando de Lampião, que levava o medo a cidades do sertão nordestino em meados dos anos de 1930.

Segundo a polícia, nesta modalidade de crime, os bandos preferem atacar, em sua maioria, instituições que guardam dinheiro em cidades pequenas, onde as forças de segurança não têm poderio bélico e estrutura para enfrentar bandos fortemente armados.

Em alguns casos, além de explodirem caixas eletrônicos e cofres, os bandidos encapuzados chegam a usar reféns, para impedir a aproximação da polícia. Ataques do “novo cangaço” têm se tornando mais frequentes em todo o país nos últimos anos.

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