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Preços de bebidas e alimentos caem pelo 3º mês consecutivo no Paraná

Entre os 91 produtos monitorados pelo Ipardes, 54 registraram redução no valor pago pelos consumidores paranaenses em agosto

Da Redação

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Apesar de pequenas altas pontuais em alguns produtos, o comportamento geral do índice mostra controle da inflação de alimentos no Paraná
Icone Camera Foto por Gilson Abreu/Arquivo AEN
Apesar de pequenas altas pontuais em alguns produtos, o comportamento geral do índice mostra controle da inflação de alimentos no Paraná
Escrito por Da Redação
Publicado em 11.09.2025, 18:10:44 Editado em 11.09.2025, 18:10:38
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O Paraná registrou, em agosto, o terceiro mês de queda consecutiva nos preços de alimentos e bebidas, de acordo com o Índice Ipardes de Preços Regional – Alimentos e Bebidas (IPR – Alimentos e Bebidas). Elaborado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico (Ipardes), o índice recuou 0,58% no último mês, reduzindo a variação acumulada em 2025 para apenas 1,85%.

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Essa redução generalizada beneficia diretamente o bolso das famílias paranaenses, refletindo as boas condições de produção no campo e uma oferta maior nos mercados, principalmente de hortifrutis.

Dos 18 subgrupos que compõem o IPR – e Alimentos e Bebidas, 11 registraram preços menores, com maior impacto em tubérculos, raízes e legumes (-8,11%), que reduziram o índice mensal em -0,32 p.p. Outros destaques foram ovos de galinha (-3,49%), sal e condimentos (-3,01%) e cereais (-2,43%).

Entre os 91 produtos pesquisados, 54 apresentaram preços menores. O impacto em mais de metade dos produtos pesquisados mostra que a redução de preços foi generalizada no Estado.

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A maior queda proporcional de preços ocorreu na manga (-18,26%), favorecida pela maior oferta no mercado interno após redução das exportações, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

O tomate (-15,63%), a cebola (-14,26%), o brócolis (-9,25%) e a abobrinha (-8,49%) também registraram diminuições expressivas. O clima favorável e a boa produtividade das colheitas ampliaram a oferta desses produtos, refletindo diretamente no preço final ao consumidor. Outros itens com quedas relevantes incluíram batata-doce, cenoura, repolho e alface, reforçando a tendência de redução generalizada nos hortifrutis.

VARIAÇÃO EM 12 MESES – Apesar de pequenas altas pontuais em alguns produtos – como a carne bovina, que foi impactada pelo aumento da demanda interna e externa – o comportamento geral do índice mostra controle da inflação de alimentos no Paraná.

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Entre setembro de 2024 e agosto de 2025, cereais (-22,54%), tubérculos, raízes e legumes (-11,17%) e frutas (-9,40%) registraram quedas importantes, contribuindo para manter o custo de vida mais equilibrado para a população.

DESEMPENHO REGIONAL – A queda do IPR em agosto foi observada em oito dos nove municípios pesquisados, sendo mais intensa em Ponta Grossa (-0,93%), Curitiba (-0,91%) e Pato Branco (-0,76%). Apenas Foz do Iguaçu registrou leve alta (0,13%).

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O subgrupo tubérculos, raízes e legumes apresentou a maior retração em todas as localidades, variando de -9,99% em Curitiba a -4,92% em Foz do Iguaçu. Produtos como cebola e tomate registraram queda em todos os municípios, com destaque para a cebola em Guarapuava (-22,72%) e o tomate em Curitiba (-25,49%). Outros produtos com recuos expressivos em diferentes municípios incluíram cenoura, alface, batata-doce e pepino, reforçando a tendência de preços mais baixos em hortifrutis no Estado.

Entre os produtos com maior retração, a batata-inglesa apresentou queda de até 55,93% em Curitiba, e a cebola caiu 51,18% em Guarapuava, confirmando a forte influência da produção agrícola local na redução dos preços.

METODOLOGIA – O IPR – Alimentos e Bebidas é calculado mensalmente pelo Ipardes, com base em 91 produtos distribuídos em 18 subgrupos, abrangendo o Paraná e nove municípios: Cascavel, Curitiba, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Londrina, Maringá, Pato Branco, Ponta Grossa e Umuarama.

Os preços utilizados são extraídos das Notas Fiscais ao Consumidor Eletrônica (NFC-e) emitidas por 583 estabelecimentos comerciais, totalizando cerca de 2,5 milhões de registros. A cesta de produtos reflete o padrão de consumo das famílias, identificado por meio da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE, que mostra como os brasileiros distribuem seus gastos em alimentação e outros itens de consumo.

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