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ESQUEMA CRIMINOSO

Policiais rodoviários são afastados por recebimento de propina no PR

A suspeita é de que, ao menos, cem motoristas tenham sido extorquidos enquanto circulavam pelas rodovias estaduais

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Policiais rodoviários são afastados por recebimento de propina no PR
Autor Foto por PM/Reprodução - Foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão

Dez policiais militares rodoviários foram afastados de suas funções no Paraná nesta terça-feira (07) após serem apontados como integrantes de um esquema complexo de corrupção e lavagem de dinheiro. A suspeita é de que, ao menos, cem motoristas tenham sido extorquidos enquanto circulavam pelas rodovias estaduais. Entre os investigados está um ex-comandante do posto da Polícia Rodoviária em Guarapuava, cidade com cerca de 190 mil habitantes localizada a aproximadamente 250 km de Curitiba. Segundo o Ministério Público, os agentes teriam cobrado propinas via Pix para liberar condutores flagrados em infrações ou envolvidos em situações nas estradas.

A ação é resultado de duas operações deflagradas pelos Núcleos de Guarapuava e Ponta Grossa do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com apoio da Corregedoria da Polícia Militar: a segunda fase da Operação Rota 466 e a Operação Via Pix. A investigação também envolve empresas e civis acusados de auxiliar na lavagem dos valores obtidos ilegalmente.

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Na etapa conduzida pelo Gaeco de Guarapuava, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão, três de busca pessoal, um de prisão e ordens de bloqueio de bens e contas bancárias. As diligências ocorreram em Guarapuava, Imbituva, Ponta Grossa, Laranjeiras do Sul, Guaraniaçu e Pitanga. O objetivo foi aprofundar a apuração após a identificação de novos indícios contra três policiais militares, dois deles lotados na Polícia Rodoviária Estadual, que não haviam sido alcançados na primeira fase da operação. Todos os envolvidos foram afastados de atividades operacionais.

De acordo com os investigadores, os policiais exigiam pagamentos indevidos de caminhoneiros e outros motoristas em troca de não autuá-los ou para facilitar o trabalho de remoção de cargas tombadas. A conduta pode caracterizar crimes de concussão, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Além dos agentes públicos, pessoas físicas e jurídicas teriam utilizado suas contas para movimentar e mascarar os valores recebidos.

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Em Ponta Grossa, a ofensiva do Gaeco cumpriu 19 mandados de busca e apreensão em residências e postos policiais de oito municípios: Ponta Grossa, Castro, Piraí do Sul, Telêmaco Borba, Jaguariaíva, Arapoti, Wenceslau Braz e Siqueira Campos. A Vara da Auditoria da Justiça Militar Estadual autorizou as medidas e determinou ainda o afastamento de sete policiais rodoviários e o bloqueio de contas bancárias.

As investigações começaram em março de 2025, após denúncias feitas por caminhoneiros ao 4º Comando Regional da Polícia Militar. Os relatos indicavam que condutores estariam sendo obrigados a pagar propina a policiais rodoviários na região de Piraí do Sul. As apurações confirmaram a existência de uma rede organizada para desviar recursos e lavar dinheiro, com a participação de agentes públicos, empresas e civis.

Informações: GMC Online

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