Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Paraná

publicidade
PARANÁ

Polícia investiga possível caso de homofobia entre aluno e professor

Inquérito foi instaurado e investigação deve ser finalizada nos próximos dias

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

Polícia investiga possível caso de homofobia entre aluno e professor
Autor Foto por Fábio Dias/PC-PR - Polícia Civil do Paraná

A Polícia Civil do Paraná (PC/PR), da delegacia de Ponta Grossa, está investigando um suposto caso de homofobia envolvendo um aluno e um professor de uma Instituição de Ensino Superior (IES) do Município. A situação teria ocorrido no início deste mês, durante uma aula da graduação. A IES abriu um protocolo de sindicância para apurar o caso. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também acompanha a situação.

-LEIA MAIS: Homem que morreu atropelado por trem ainda não foi identificado

publicidade
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

Conforme as informações do Boletim de Ocorrência (B.O.) que o Portal aRede teve acesso, o caso teria começado dias antes da suposta situação de homofobia, em 19 de maio. Nesse dia, o docente teria proposto uma discussão relacionada à Lei Maria da Penha, onde o aluno teria questionado a aplicabilidade da legislação. Na ocasião, outros acadêmicos não teriam concordado com o que o estudante questionou, gerando certa discussão em sala. Posteriormente, o professor encerrou a aula.

Na sequência, em 26 de maio, o mesmo assunto - Lei Maria da Penha - veio à tona. Nesse dia, o acadêmico relata que se sentiu debochado pelo professor e por outros alunos, preferindo ficar em silêncio e se retirando do ambiente. Após essas situações, em 9 de junho ocorreram os fatos que motivaram a investigação da Polícia Civil. Quem conduz o trabalho é o delegado Derick Moura Jorge, da 13ª Subdivisão Policial (13ª S.D.P.) de Ponta Grossa.

DOS FATOS - De acordo com o B.O., durante a aula, o professor (possível vítima) teria perguntado ao aluno se estava tudo bem e “qual é a graça” em relação ao o que era discutido naquele dia. Na sequência, o acadêmico teria novamente dito que estaria constrangido com essa exposição e que não estaria rindo do docente. No decorrer do caso, o educador teria dito que a aula era dele e que se o estudante não estivesse gostando, poderia se retirar - é o que consta no Boletim de Ocorrência.

publicidade

Porém, em determinado momento o aluno (suposto autor de homofobia) teria proferido as seguintes palavras: “Aqui tem homem. Se o senhor quiser, podemos conversar depois, de homem para homem”. Diante da situação, o professor teria encerrado a discussão e finalizado dizendo: “Não sou refém de aluno”. Após a situação, a aula teria continuado até seu término.

Após a suposta discussão entre os dois envolvidos, o acadêmico teria procurado o docente, no dia seguinte, para se desculpar do ocorrido - isso teria ocorrido via mensagem no aplicativo WhatsApp (como mostra o print abaixo), como também pessoalmente. Entretanto, na mesma data, já na instituição de ensino, o educador teria comunicado outros acadêmicos que não daria mais aula, pois teria se sentido desrespeitado diante dos acontecimentos.

Na sequência, o caso teria começado a tomar certa proporção, com supostas mensagens em grupos de professores e de alunos, que comentavam em se tratar de um possível caso de homofobia. À equipe de Jornalismo do Portal aRede, o suspeito afirmou que não fez nada no momento, esperando um direcionamento por parte da coordenação do curso. Em um grupo de WhatsApp da turma, o caso também gerou certa discussão entre alguns integrantes - veja os prints abaixo:

publicidade

Com informações do portal aRede


Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Paraná

publicidade

Mais lidas no TNOnline

Últimas do TNOnline