Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Paraná

publicidade
GUAÍRA

PF quer assumir investigação de assassinato de indígena no Paraná

Filho de cacique foi encontrado decapitado junto a uma carta com ameaças às comunidades indígenas e à Força Nacional de Segurança Pública

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

PF quer assumir investigação de assassinato de indígena no Paraná
AutorFoto: Reprodução

A Polícia Federal (PF) pediu à Polícia Civil do Paraná (PC PR) para assumir as investigações sobre o bárbaro assassinato do jovem indígena Everton Rodrigues, de 23 anos, em Guaíra, no oeste do estado, na fronteira com o Paraguai. O crime ocorreu no sábado, 12 de julho e assustou as comunidades locais.

- LEIA MAIS: Indígena de 21 anos é decapitado em área de disputas de terras no PR

publicidade
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

O corpo de Everton, filho do cacique Bernardo Rodrigues Diego, da Aldeia Yvyju Avary, foi encontrado em um milharal, decapitado, conforme informou o Conselho Indigenista Missionário (Cimi). Junto ao corpo, havia uma carta contendo ameaças às comunidades indígenas e à Força Nacional de Segurança Pública que atua na região.

A PF registrou as primeiras diligências, conduzidas pela delegacia de Guaíra, assim que recebeu a notícia. A Polícia Civil instaurou inquérito, recolheu materiais no local e segue com as perícias. Além disso, com o apoio da PF, está sendo definida a coordenação oficial da investigação por parte da PC PR — um passo importante para unificar esforços entre os órgãos.

O Cimi classificou o crime como “bárbaro” e exigiu uma apuração rigorosa e a punição exemplar dos responsáveis. O Ministério dos Direitos Humanos também declarou que acompanha o caso de perto e reiterou seu compromisso com a dignidade e os direitos dos povos indígenas.

publicidade

O Ministério dos Povos Indígenas (MPI) lamentou a morte de Everton e informou que mantém vigilância sobre os territórios indígenas no Paraná. Em parceria com o MDHC, incluindo o Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos (PPDDH), o MPI trabalha na proteção de lideranças Avá Guarani ameaçadas por defenderem suas terras, cultura e direitos. A presença da Força Nacional foi estendida até o fim de agosto.

Até o momento, a Fundação Nacional do Índio (Funai) não se manifestou oficialmente sobre o crime.

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Paraná

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline