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PF quer assumir investigação de assassinato de indígena no Paraná

Filho de cacique foi encontrado decapitado junto a uma carta com ameaças às comunidades indígenas e à Força Nacional de Segurança Pública

Da Redação

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PF quer assumir investigação de assassinato de indígena no Paraná
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Escrito por Da Redação
Publicado em 15.07.2025, 12:01:40 Editado em 15.07.2025, 12:01:32
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A Polícia Federal (PF) pediu à Polícia Civil do Paraná (PC PR) para assumir as investigações sobre o bárbaro assassinato do jovem indígena Everton Rodrigues, de 23 anos, em Guaíra, no oeste do estado, na fronteira com o Paraguai. O crime ocorreu no sábado, 12 de julho e assustou as comunidades locais.

- LEIA MAIS: Indígena de 21 anos é decapitado em área de disputas de terras no PR

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O corpo de Everton, filho do cacique Bernardo Rodrigues Diego, da Aldeia Yvyju Avary, foi encontrado em um milharal, decapitado, conforme informou o Conselho Indigenista Missionário (Cimi). Junto ao corpo, havia uma carta contendo ameaças às comunidades indígenas e à Força Nacional de Segurança Pública que atua na região.

A PF registrou as primeiras diligências, conduzidas pela delegacia de Guaíra, assim que recebeu a notícia. A Polícia Civil instaurou inquérito, recolheu materiais no local e segue com as perícias. Além disso, com o apoio da PF, está sendo definida a coordenação oficial da investigação por parte da PC PR — um passo importante para unificar esforços entre os órgãos.

O Cimi classificou o crime como “bárbaro” e exigiu uma apuração rigorosa e a punição exemplar dos responsáveis. O Ministério dos Direitos Humanos também declarou que acompanha o caso de perto e reiterou seu compromisso com a dignidade e os direitos dos povos indígenas.

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O Ministério dos Povos Indígenas (MPI) lamentou a morte de Everton e informou que mantém vigilância sobre os territórios indígenas no Paraná. Em parceria com o MDHC, incluindo o Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos (PPDDH), o MPI trabalha na proteção de lideranças Avá Guarani ameaçadas por defenderem suas terras, cultura e direitos. A presença da Força Nacional foi estendida até o fim de agosto.

Até o momento, a Fundação Nacional do Índio (Funai) não se manifestou oficialmente sobre o crime.

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