PC identifica vítimas do técnico de enfermagem que abusou de pacientes
Polícia Civil analisou imagens dos pacientes registradas por ele no próprio celular; uma das vítimas tem 55 anos, a outra tem 34
Foto por Reprodução - Em depoimento à polícia, o suspeito disse que as vítimas estavam sedadas e que os abusos aconteceram apenas na sala de estabilização da UPAA Polícia Civil do Paraná (PCPR) identificou duas vítimas do técnico de enfermagem Wesley da Silva Ferreira, suspeito de abusos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade Industrial de Curitiba (CIC). Ele foi preso na terça-feira (29) e confessou ter abusado de cinco homens.
📰 LEIA MAIS: Namorado de técnico de enfermagem achou vídeos de abusos com pacientes
Segundo a polícia, Wesley registrava vídeos e fotos das vítimas no próprio celular. A corporação descobriu as imagens após o namorado do técnico encontrar as gravações dos abusos no celular do suspeito.
Em depoimento à polícia, o suspeito disse que as vítimas estavam sedadas e que os abusos aconteceram apenas na sala de estabilização da UPA – local em que ficam pacientes com risco de perder a vida ou algum órgão. Ele negou ter cometido abusos em outros hospitais e a existência de mais vítimas.
Porém, durante a investigação, os policiais encontraram fotos de câmeras do circuito interno de segurança do Hospital Santa Cruz, em que Wesley trabalhou de 2020 a 2023. Nas imagens, as vítimas estão no quarto do hospital com as partes íntimas à mostra.
Os registros mostram que uma delas foi tirada em 1 de agosto de 2023, a outra em 21 de outubro do ano passado.
A polícia separou fotos em que apareciam os rostos de alguns pacientes e enviou ao Instituto de Identificação. Em análise, os peritos descobriram que uma das vítimas tem 55 anos e a outra tem 34 anos.
Até o momento, não há comprovação de que Wesley cometeu abusos sexuais no Santa Cruz.
Em nota, o Hospital reafirma o compromisso com a segurança e bem estar dos pacientes, declara a abertura de sindicância interna para avaliar o caso e diz que pretende colaborar com as investigações.
A delegada que analisa o caso, Aline Manzatto, explica que Wesley cometeu um crime ao tirar fotos de pessoas nuas sem autorização. A polícia tem indícios de que ele compartilhou as imagens, o que pode levar o técnico a cumprir uma pena mais rigorosa, segundo Aline.
Com informações do g1
Gostou da matéria? Compartilhe!
