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Pastor está entre as nove vítimas de explosão em fábrica no Paraná

Perfil da igreja em que ele pregava divulgou nota de pesar; confira

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Pastor está entre as nove vítimas de explosão em fábrica no Paraná
Autor Foto por REPRODUÇÃO - Marcio Nascimento de Andrade era pastor

Marcio Nascimento de Andrade, uma das nove vítimas que morreram na explosão ocorrida na madrugada de terça-feira (12), na fábrica de explosivos Enaex, em Quatro Barras (PR), era pastor e pai de uma menina.

- LEIA MAIS: Vítimas faziam oração no momento da explosão na Grande Curitiba

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Em uma rede social, o perfil da igreja em que Marcio pregava lamentou a morte do fiel. “A IVM Sede da Região em Colombo, se solidariza com os familiares e amigos do estimado Pastor Márcio Nascimento, que nos deixou nesta manhã de terça de uma forma inesperada. Que o Espírito Santo possa confortar toda família e amigos. Nos encontraremos na eternidade. O servo do Senhor combateu um bom combate. Acabou a carreira e guardou a fé”, diz o comunicado.

Amigos e conhecidos do pastor também lamentaram a tragédia nas redes sociais. “Muito triste. Conheço o pastor Márcio Nascimento desde a época da ‘Deus é Amor’. Chegamos pregar a palavra de Deus juntos”, afirmou um fiel. “Vai em paz, grande pastor Márcio. Será sempre lembrado”, escreveu.

INVESTIGAÇÃO

Imagens de câmeras de segurança revelaram que os nove funcionários estavam reunidos em oração no momento do incidente. A informação foi confirmada pela delegada responsável pelo caso, Géssica Andrade, que reforçou que nenhum deles manuseava explosivos na hora da tragédia.

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Segundo a investigação, as gravações — que não foram divulgadas à imprensa — mostram que as vítimas haviam acabado de chegar para o turno de trabalho. Após colocarem os equipamentos de segurança, se reuniram para fazer uma prece, quando a explosão ocorreu.

"As imagens mostram que foi na troca de turno. Eles chegam, colocam os EPIs e se juntam para rezar. É nesse momento que a gravação é interrompida e acontece a explosão. Pelo que podemos analisar, eles não estavam manipulando nenhum explosivo naquele instante", disse a delegada.

As causas do acidente ainda não foram determinadas. A próxima etapa da investigação será ouvir duas funcionárias que deixaram o local poucos minutos antes da tragédia.

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