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Paraná registra aumento na coleta de leite humano e crianças atendidas

crianças atendidas De janeiro a julho de 2025, os Bancos de Leite Humano e os Postos de Coleta arrecadaram 14,7 mil litros de leite

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Paraná registra aumento na coleta de leite humano e crianças atendidas
AutorO Paraná registrou um aumento de 10,5% em relação ao mesmo período de 2024. - Foto: Divulgação / UEM

A solidariedade das mães doadoras e o trabalho comprometido da Rede Paranaense de Bancos de Leite Humano têm garantido mais leite e mais vidas salvas no Estado. De janeiro a julho de 2025, os Bancos de Leite Humano (BLHs) e os Postos de Coleta (PCLHs) arrecadaram 14,7 mil litros, um aumento de 10,5% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram coletados 13,3 mil litros de leite humano.

LEIA MAIS: Paraná encerra estado de alerta para síndromes respiratórias

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Nesse período, o aumento refletiu diretamente no número de bebês atendidos: foram 10.555 crianças beneficiadas em 2025, contra 8.473 no ano passado, um salto de aproximadamente 25%.

O Paraná conta atualmente com 15 BLHs e 18 PCLHs, que formam uma estrutura integrada para receber, analisar, pasteurizar e distribuir o leite humano doado. Além disso, as unidades desenvolvem o trabalho de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno através do acompanhamento às famílias, incluindo atendimentos individuais e em grupo, orientando sobre aleitamento materno e incentivando novas doações.

“Graças à solidariedade das mães doadoras e ao trabalho comprometido da nossa Rede, estamos salvando vidas”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. “Meu reconhecimento às equipes que garantem a coleta, o processamento seguro e a distribuição do leite para quem mais precisa. Que esse exemplo de generosidade inspire novas doações e fortaleça ainda mais a nossa rede de cuidado”.

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O leite doado é direcionado para atender a demanda de muitos bebês prematuros internados nas Unidades de Tratamento Intensivo Neonatal (UTIN) do Estado, que por algum motivo não puderam receber o leite diretamente da mãe.

A estudante Gabrielli Bonatto, de 21 anos, nasceu prematura com apenas 26 semanas, ou seis meses de gestação. Para fortalecer o seu sistema imunológico, auxiliar no crescimento e reduzir os riscos de diversas complicações associadas à prematuridade, recebeu leite humano do Banco do Hospital Universitário de Cascavel.

“Ter nascido tão cedo representou um grande desafio logo no início da minha vida. Graças a esse gesto de amor tive a chance de crescer com saúde e superar as dificuldades dos meus primeiros dias de vida”, afirmou Gabrielli. “Sou profundamente grata às doadoras e aos profissionais que fazem parte dessa rede de cuidado”.

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COMPROMISSO – Segundo a coordenadora do BLH de Londrina, no Norte do Paraná, que é Centro de Referência Estadual para Bancos de Leite Humano, Leticia Costa, esse avanço mostra não apenas a maior adesão das doadoras, mas também a capacidade da rede em organizar, mobilizar, processar e distribuir o alimento de forma segura e eficiente.

“O aumento no volume arrecadado e no número de bebês beneficiados não seria possível sem a dedicação das nossas equipes de profissionais”, disse Leticia. “São eles que orientam as mães, fazem a coleta, garantem o processamento seguro do leite doado e que o leite chegue até os recém-nascidos que mais precisam”, destacou.

O leite humano é considerado essencial para recém-nascidos prematuros e de baixo peso, reduzindo riscos de infecções, alergias, diminuindo o tempo de internação e promovendo o desenvolvimento e a qualidade de vida dos recém-nascidos. “Cada frasco doado é fruto da generosidade das mães e do compromisso da rede, que transforma esse gesto em esperança para milhares de famílias”, completou Letícia Costa.

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REDE DE APOIO – Toda mulher que amamenta é uma possível doadora de leite humano; basta ser saudável, não tomar medicamentos que interfiram na amamentação e não possuir nenhuma doença infectocontagiosa. Não existe quantidade mínima para a doação.

Estima-se que um litro de leite materno doado pode alimentar até dez recém-nascidos por dia. A depender do peso do prematuro, um ml já é o suficiente para nutri-lo cada vez que for alimentado.


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