O Paraná confirmou o terceiro caso de gripe aviária (H5N1) neste ano de 2023. Conforme o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a confirmação foi feita em uma ave silvestre encontrada na Ilha do Mel, em Paranaguá, no Litoral do Estado. O diagnóstico ocorreu na terça-feira (27/6).
Nesta quinta-feira (29), o Paraná soma três casos confirmados da doença, todos em aves silvestres da espécie Trinta-Réis-Real. O primeiro diagnóstico foi emitido em 23 de junho, em um ave encontrada em Antonina; o segundo foi um dia depois, 24 de junho, em Pontal do Paraná.
Conforme o Mapa, mais dois casos em aves silvestres estão sendo investigados em Pontal do Paraná. Uma das aves também é da espécie Trinta-Réis-Real e outra é da espécie Gaivota-Maria-Velha.
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De acordo com a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), "medidas de vigilância em propriedades em torno do foco também estão em andamento". Desde maio, o país está em estado de emergência zoossanitária por conta dos novos casos. A medida é válida por seis meses.
Suspensão do trânsito de aves
Com a confirmação de mais um caso, a Adapar suspendeu por 90 dias o trânsito de aves com origem dos municípios do Litoral. São eles: Antonina, Guaraqueçaba, Guaratuba, Matinhos, Morretes, Paranaguá e Pontal do Paraná.
Pela decisão, estes municípios não podem enviar os animais para outras cidades, nem para outros estados. Confira os animais que não poderão ser transportados:
- Aves silvestres em cativeiro;
- Espécies de corte e postura comercial;
- Galinhas de raça pura e outras;
- Passeriformes;
- Aves ornamentais.
Até o momento, não houve registro da doença em frangos no Brasil. Segundo o Mapa, o Brasil tem 53 casos confirmados da doença, todos em aves silvestres.
*Com informações do g1.
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