Um pai procurou a Polícia Civil de Cascavel, no Oeste do Paraná, para denunciar negligência médica após a morte do filho recém-nascido. Matheus Guilherme de Bona Santos foi até a 10ª Central Regional de Flagrantes a tarde desta quinta-feira (08) para registrar um boletim de ocorrências contra a HUOP (Hospital Universitário do Oeste do Paraná).
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No boletim de ocorrências, Matheus afirma que esposa teve uma gestação normal e, com nove meses de gestação, buscou atendimento na maternidade do HUOP um dia antes da data prevista para o parto, devido a fortes dores. No hospital, segundo ele, foi constatado que o bebê Davi já estava prestes a nascer. No entanto, a equipe médica se recusou a realizar o parto imediatamente, alegando que a mãe conseguiria aguentar até a data marcada.
Segundo ele, a situação se agravou e a equipe médica decidiu realizar um parto às pressas. De acordo com o pai, os médicos realizaram um corte na mãe sem anestesia e, infelizmente, o bebê sofreu uma parada cardíaca.
O HUOP emitiu uma nota de esclarecimento sobre o caso. Confira abaixo:
O Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP) informa que, em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), não se pronuncia sobre casos específicos que envolvam a identificação de pacientes.
No entanto, especificamente sobre esse caso, a instituição confirma que todos os protocolos comumente realizados em partos humanizados foram cumpridos. O bebê nasceu em parada, imediatamente reanimado pela equipe que conseguiu reverter o quadro, e levado para a UTI Neonatal, reconhecida pelo trabalho de referência realizado, porém a criança não resistiu e veio a óbito.
O HUOP se solidariza e entende o momento de dor desta família e ratifica o comprometimento em prestar todas as informações diretamente aos familiares dos pacientes.
Com informações da CGN
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