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INVESTIGAÇÃO

Padre do PR é alvo de novas denúncias por estupro e tráfico de drogas

Novos relatos incluem estupro, importunação e fornecimento de drogas a membros da mesma família

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Padre do PR é alvo de novas denúncias por estupro e tráfico de drogas
Autor Foto por REPRODUÇÃO - Padre foi preso pela Polícia Civil em agosto deste ano

O Ministério Público do Paraná apresentou novas denúncias por crimes sexuais contra o padre de 42 anos preso desde agosto, em Cascavel, no oeste do estado. Os novos depoimentos foram colhidos pelo Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria) e envolvem três pessoas da mesma família.

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Com base nos relatos de uma mãe, de 48 anos, e de seus dois filhos, de 17 e 18 anos, a promotoria aditou a denúncia original. Segundo o MP-PR, o adolescente de 17 anos teria sido vítima de estupro e importunação sexual. Já sua irmã e sua mãe teriam sido induzidas ao uso e tráfico de entorpecentes. Os crimes teriam ocorrido em 2023, durante atendimentos na casa paroquial onde o religioso atuava.

A defesa do padre informou que está reunindo provas que contestarão as versões apresentadas pelas vítimas. A Cúria de Cascavel foi procurada para comentar sobre os crimes que teriam ocorrido em suas dependências, mas não houve resposta até a publicação desta matéria.

Com a atualização, o sacerdote passa a responder por um total de 25 crimes contra 16 vítimas, cujas idades variam de 12 a 48 anos na época dos fatos. A lista de acusações inclui nove estupros de vulnerável, violação sexual mediante fraude, importunação sexual, fornecimento de substância nociva e tráfico de drogas. As investigações indicam que os abusos podem ter começado em 2009. Se condenado por todas as acusações, a soma das penas pode ultrapassar 500 anos de reclusão, de acordo com a polícia.

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Além da condenação, a promotoria solicita que o religioso seja obrigado a pagar indenizações por danos morais e materiais a cada uma das vítimas, com valores estipulados entre R$ 20 mil e R$ 150 mil.

O Ministério Público também reforçou o pedido de manutenção da prisão preventiva do acusado, alegando que sua liberdade representa um risco à ordem pública e pode interferir no andamento do processo. O padre foi detido após tentar contatar vítimas e testemunhas de forma insistente. Atualmente, ele está no Complexo Médico Penal em Curitiba. O órgão aguarda agora a aceitação da denúncia aditada pelo Poder Judiciário.

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