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Operação mira megaesquema criminoso de tráfico de drogas no Paraná

Polícia Civil está nas ruas com cerca de 120 agentes com a missão de cumprir 37 mandados

Da Redação

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Investigação teve início em junho de 2023
Icone Camera Foto por PCPR
Investigação teve início em junho de 2023
Escrito por Da Redação
Publicado em 15.04.2025, 09:19:40 Editado em 15.04.2025, 09:19:51
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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) está nas ruas na manhã desta terça-feira (15) para cumprir 37 mandados judiciais contra uma organização criminosa que atua no tráfico interestadual de drogas, utilizando cidades do Sudoeste do Estado como rota para a atividade ilícita. A operação acontece de forma simultânea nas cidades de Francisco Beltrão, Manfrinópolis e Três Barras do Paraná, no Paraná, e Chapecó, em Santa Catarina.

Cerca de 120 policiais civis têm a missão de cumprir 13 mandados de prisão preventiva pelos crimes de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, 24 de busca e apreensão, além do sequestro de veículos e bloqueio de contas bancárias dos investigados. A ação tem o apoio aéreo de um helicóptero da PCPR e a atuação de cães de faro para reforçar a eficácia das diligências.

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A operação é resultado de uma investigação que teve início em junho de 2023, quando a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu cinco toneladas de maconha em um caminhão na cidade de Francisco Beltrão. Na ocasião, um homem foi preso em flagrante.

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A investigação da PCPR identificou que a droga estava relacionada a um grupo criminoso que adquiria entorpecentes em áreas fronteiriças, fazia o transporte até a região Sudoeste e o armazenava provisoriamente em áreas rurais da região. Posteriormente, a droga era distribuída para outros Estados da federação, sendo Santa Catarina o principal destino.

Ao longo dos dois anos de investigação, o grupo movimentou mais de R$ 52 milhões por meio de contas bancárias de familiares e de pessoas jurídicas de empresas atuantes nas áreas de alimentação, entretenimento, produtos de beleza, hotelaria e transporte sediadas na cidade de Francisco Beltrão. Os negócios lícitos eram utilizados como forma de lavagem de dinheiro.

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Os criminosos também estão relacionados com uma carga de cinco toneladas de maconha apreendida pela Polícia Civil do Estado de São Paulo escondida em meio a sacos de farinha de trigo em um caminhão e seria entregue em Goiás. No mês de março, um casal, que seria o comprador da maconha, foi preso em Goiânia pela Polícia Civil do Distrito Federal.

No início de abril, uma terceira carga, que incluía 2,8 toneladas de maconha, um fuzil e uma pistola, também foi apreendida pela PRF em Simão Pereira, em Minas Gerais. O carregamento estava sendo transportado em um caminhão pertencente a uma das empresas relacionadas ao grupo criminoso.

A investigação da PCPR também apurou que o chefe da organização, que residia em um prédio de alto padrão naquela cidade, era proprietário de dois estabelecimentos comerciais registrados em nomes de laranjas.

A delegada Franciela Alberton ressalta a atuação para ocultar a origem ilícitas do dinheiro. “Esse casal usava contas bancárias pertencentes a duas pessoas jurídicas distintas para dissimular e movimentar os valores provenientes do tráfico de entorpecentes. A investigação da PCPR apontou que uma destas contas foi usada para pagamento da droga fornecida pela organização criminosa estabelecida em Francisco Beltrão”, afirma.

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