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Operação desarticula grupo de tráfico internacional de animais no PR

Entre as espécies traficadas estão onças, tucanos, araras, macacos e serpentes

Da Redação

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Operação ocorreu nesta terça-feira
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Operação ocorreu nesta terça-feira
Escrito por Da Redação
Publicado em 17.06.2025, 08:50:11 Editado em 17.06.2025, 08:50:04
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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) está nas ruas desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira (17) em uma operação contra o tráfico internacional de animais silvestres e exóticos. A ação ocorre simultaneamente em 12 cidades do Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais, com o objetivo de desarticular um dos maiores grupos criminosos do País envolvidos nesse tipo de crime.

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Com apoio aéreo de um helicóptero da PCPR, os policiais civis cumprem 38 mandados de busca e apreensão em residências, clínicas veterinárias e cativeiros. A operação mira a estrutura criminosa identificada e seus principais distribuidores em âmbito nacional e regional.

A ação tem apoio da Polícia Militar do Paraná (PMPR), das polícias civis dos quatro estados envolvidos, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do Instituto Água e Terra (IAT), da Prefeitura de Curitiba e de organizações ambientalistas.

As ordens judiciais resultam de uma investigação de dois anos que monitorou grupos virtuais voltados ao tráfico de animais silvestres — da fauna brasileira — e exóticos, de outras partes do mundo.

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“Esses grupos, que concentram mais de 20 mil membros, se organizam para a venda de animais em todo o território nacional, tanto no atacado quanto no varejo”, afirma o delegado Guilherme Dias, responsável pela investigação.

Entre as espécies traficadas estão onças, tucanos, araras, macacos, serpentes, aranhas e dezenas de aves nativas e exóticas.

“Infiltramos agentes em grupos digitais e descobrimos como funciona o comércio ilegal de animais no Brasil. Hoje, ele ocorre majoritariamente de forma online, diferente dos anos anteriores, quando se concentrava em feiras livres”, afirma o delegado.

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A PCPR apurou que o grupo atuava de maneira estruturada e segmentada. As células criminosas sediadas em São Paulo eram responsáveis pela distribuição nacional, enquanto os núcleos do Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais abasteciam o Sul, o Sudeste e parte do Nordeste.

Os crimes investigados são tráfico de animais, maus-tratos, falsificação de documentos públicos, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

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A operação é desdobramento de uma ação deflagrada em fevereiro de 2024, que resultou na apreensão de 390 animais e na prisão de nove pessoas. Na ocasião, a PCPR identificou que os criminosos chefiavam 27 grupos de aplicativos de mensagens voltados exclusivamente ao tráfico de animais, além de integrarem dezenas de outros, com mais de 20 mil integrantes e conexões internacionais no Paraguai e na Venezuela.

Cidades com mandados cumpridos:

Paraná: Curitiba, São José dos Pinhais, Campina Grande do Sul, Fazenda Rio Grande, Matinhos, Piraquara e Almirante Tamandaré.

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São Paulo: São Paulo, Santana de Parnaíba e Santos.

Santa Catarina: Ascurra.

Minas Gerais: Santa Luzia.

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