O que é corrente de retorno, que matou empresária paranaense em Cancún
Empresária de Londrina, no norte do Paraná, estava na praia comemorando o aniversário de 10 anos da filha

Um fluxo de água forte, estreito, rápido e que muitas vezes não pode ser identificado pelo banhista. Esta é a definição da corrente de retorno, o fenômeno que causou a morte da empresária Fernanda Rocha, de 40 anos, durante uma viagem de família a Cancún, no México.
-LEIA MAIS: Empresária do Paraná morre afogada em Cancún durante viagem em família
A empresária de Londrina, no norte do Paraná, estava na praia comemorando o aniversário de 10 anos da filha na última terça-feira (28), quando o acidente ocorreu.
Mesmo em áreas consideradas seguras, o perigo da corrente de retorno existe. Segundo o Corpo de Bombeiros, esse fenômeno é comum em locais de águas rasas que possuem bancos de areia.
Essas barreiras de areia formam um corredor na faixa onde as ondas quebram, criando um canal de retorno da água para o mar com extrema velocidade.
Fernanda e a filha estavam exatamente em uma dessas áreas de água rasa quando foram surpreendidas. O marido da vítima estava na praia.
Salva-vidas locais perceberam a movimentação e agiram rapidamente, resgatando mãe e filha em pouco tempo. Apesar do socorro, Fernanda Rocha não resistiu. A filha de 10 anos sobreviveu.
A vítima era sócia do marido em uma empresa de revenda de veículos. Além da filha, o casal também tem um filho de 17 anos.
O corpo de Fernanda será cremado no México antes de ser enviado ao Brasil.
CORRENTE DE RETORNO
As correntes de retorno são um perigo comum e difícil de ser identificado pelos banhistas nas praias do Paraná.
Segundo o Corpo de Bombeiros, elas são responsáveis por 80% dos afogamentos no litoral do estado.
Essas correntes são fluxos de água fortes, estreitos e rápidos, que geralmente se formam em águas rasas, onde bancos de areia criam um corredor na zona de quebra das ondas.
Com informações do G1
