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Mulher que raptou Eloah queria uma criança para ter como filha

O chefe do Grupo Tigre (Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial) afirmou que a mulher chegou a comprar fraldas e leite para a criança

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Mulher que raptou Eloah queria uma criança para ter como filha
Autor Foto por João Salgado – RICtv - Forças de Segurança do Paraná

A mulher, de 40 anos, que raptou a menina Eloah Pietra Almeida Alves dos Santos, de um ano e sete meses, não tinha passagens policiais e disse em interrogatório que queria uma criança pra ter como filha. A informação foi confirmada pelas Forças de Segurança do Paraná, neste sábado (25), durante coletiva de imprensa em Matinhos, no Litoral do Paraná.

Conforme o delegado Thiago Teixeira, chefe do Grupo Tigre (Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial) a mulher havia comprado fraldas e leite para a criança. Tudo indica que ela agiu sozinha.

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“Nos sistemas não foram encontrados nenhum tipo de passagens ou boletins semelhantes a esse. Na casa ela estava sozinha com a criança, então a princípio ela agiu sozinha. É um caso isolado. Ela relatou que o objetivo dela era criar essa menina como se fosse filha […] Em nenhum momento ela se mostrou arrependida”, detalhou.

- LEIA MAIS: Mulher que raptou Eloah tingiu e alisou cabelo da menina

A criminosa, que é mãe de um jovem de 23 anos, estava à procura de uma criança, por isso abordou algumas em Campo Largo. Sem sucesso, decidiu ir até o bairro Parolin onde tinha visto Eloah no dia anterior andando pela rua com a mãe.

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“Ela falou que no dia anterior, ela estava em Curitiba de manhã e disse que se perdeu no bairro Parolin tentando voltar para casa e ela passou pela mãe, que estava com a criança. Então, ela parou para conversar e neste momento que ela soube o nome da mãe, viu onde a mãe morava e, por isso, ela sabia o nome da mãe. Naquele momento, ela não tentou pegar a menina, voltou para Campo Largo e lá como não conseguiu outra criança e já sabia que tinha essa criança no Parolin acabou retornando ao local”, afirmou Teixeira.

A delegada Patrícia Paz, do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente (Nucria), reforçou que os pais de Eloah nunca foram negligentes com a menina e nem com os outros filhos do casal.

“Durante as investigações nós ouvimos muitas pessoas da comunidade e pessoas do sistema de saúde que atuam ali naquela área e conhecem toda a região. Esses servidores afirmaram que é uma família com vulnerabilidade de recursos, mas que sempre fez todos os procedimentos necessários com relação às crianças, tanto na área de saúde quanto na área escolar. É uma família que trata as crianças, com todas as possibilidades que tem, da melhor maneira possível”, ressaltou a delegada Patrícia Paz.

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A mulher detida vai responder por subtração de incapaz. A investigação segue para apurar o cometimento de outros crimes.

Rapto de Eloah

Eloah estava desaparecida desde o início da tarde desta quinta-feira (23), quando foi raptada na comunidade do Morro do Sabão, no bairro Parolin, em Curitiba. Em entrevista à RICtv, Erica Alves dos Santos, a mãe de Eloá, contou que a mulher apareceu na casa dela, usando máscara cirúrgica e óculos escuros, dizendo que era agente de saúde.

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A mulher disse que levaria Erica e Eloá para uma unidade de saúde, pois precisavam fazer exames. Antes de entrar no carro, ela dopou a mãe da criança a obrigando a tomar um líquido. Quando a mulher colocou a filha no carro e foi entrar, a criminosa fugiu acelerando.

Assim que o desaparecimento foi comunicado, a Secretaria de Segurança Pública montou uma força-tarefa para localizar a menina, composta pelas polícias Civil e Militar. Além das diligências investigativas, a menina foi inserida no Alerta Amber, que é um sistema de alertas urgentes ativado para permitir a rápida comunicação por meio das redes sociais da Meta.

A bebê Eloah foi encontrada no início da noite desta sexta-feira (24), em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, depois de 30 horas de buscas.

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