O Ministério Público (MP) decidiu arquivar o inquérito contra os coletores de lixo que atropelaram e jogaram a cadelinha Ágata no compactador de um caminhão de coleta em Ponta Grossa, no dia 09 de maio.
Segundo o MP, o entendimento foi de que não houve dolo na ação, ou seja, eles não tiveram a intenção de cometer o crime, portanto não foram denunciados criminalmente.
Já em depoimento à polícia, o motorista afirmou que não havia visto a cadela antes de atropelá-la, enquanto o coletor disse que a jogou no compactador pois acreditava que ela estava morta, devido ao estado do corpo.
A defesa dos tutores de Ágata lamentou a decisão, mas espera que a justiça seja feita pelo menos na esfera cível, que avaliará a possibilidade de danos morais.
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Relembre o caso
Ágata foi morta na Vila Tânia Mara, em Ponta Grossa, no dia 09 de maio, após ser atropelada e jogada dentro do compactador de um caminhão de coleta da Ponta Grossa Ambiental (PGA), empresa contratada pela Prefeitura Municipal para realizar os serviços de coleta de lixo. Imagens de uma câmera de segurança mostram o exato momento em que a cadelinha sobe a rua. Em seguida, um caminhão da PGA aparece e a atropela. Depois, um dos funcionários, sem nem verificar se o animal estava vivo ou morto, joga ele no triturador do caminhão de lixo. Pelo vídeo, ainda é possível ver que Ágata tentou fugir ao notar a aproximação do veículo, mas não conseguiu.
De acordo com a tutora Ana Julia Bezuska, Ágata e outros cachorros da família escaparam para a rua, enquanto sua mãe tirava o carro para sair. Seu pai conseguiu recolher todos eles, menos Ágata. Enquanto procurava o animal, ele encontrou apenas vísceras no chão. Foi neste momento, que eles decidiram acessar as câmeras de segurança da residência para tentar entender o que havia acontecido.
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