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Major da PM do Paraná é preso em investigação sobre cobrança de propina

Oficial atuava como comandante da 3ª Companhia Independente da Polícia Militar (3ª CIPM) de Loanda

Da Redação

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Defesa do major Alexandro Marcolino Gomes disse que irá se pronunciar após ter acesso aos autos
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Defesa do major Alexandro Marcolino Gomes disse que irá se pronunciar após ter acesso aos autos
Escrito por Da Redação
Publicado em 22.05.2025, 16:10:12 Editado em 22.05.2025, 17:15:19
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Um major da Polícia Militar do Paraná (PM-PR) foi preso na manhã desta quinta-feira (22), em Maringá, no Noroeste do Paraná, durante uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Alexandro Marcolino Gomes é suspeito de cobrar propina e intimidar subordinados. Além do major, outros seis PMs foram alvo das ordens judiciais.

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O oficial atuava como comandante da 3ª Companhia Independente da Polícia Militar (3ª CIPM) de Loanda. Ele foi preso durante a Operação Zero Um, realizada pelo Ministério Público do Paraná, por meio dos Núcleos de Maringá e Umuarama do Gaeco.

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Foram cumpridos um mandado de prisão preventiva, nove mandados de busca e apreensão, sete mandados de busca pessoal, um mandado de monitoração eletrônica e três mandados de afastamento de funções públicas. As investigações apuram a prática dos crimes de concussão, corrupção ativa e corrupção passiva, dentre outros.

As ordens judiciais foram expedidas pela Vara da Auditoria da Justiça Militar Estadual e cumpridas nas cidades de Loanda, Santa Isabel do Ivaí, Planaltina do Paraná, Maringá e Sarandi.

As investigações tiveram início em setembro de 2024, após o Gaeco de Maringá receber notícia relacionada à possível prática de vários crimes militares envolvendo o major e soldados da corporação. Com o avanço das apurações, foram obtidas diversas evidências de que o comandante de uma Companhia Independente da Polícia Militar realizava, de forma sistêmica, a cobrança e o recebimento de propinas, o que fazia de forma estruturada e habitual. Apurou-se, ainda, que o esquema contava com um operador financeiro e se manteve estável mediante cobranças de valores indevidos, intimidações e subjugação de subordinados, inclusive como forma de mudar os rumos de procedimentos disciplinares, inquéritos policiais militares, bem como para a obtenção de transferências de unidades.

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Durante o cumprimento das medidas judiciais, o comandante foi preso preventivamente. Segundo a PM, ele será encaminhado para o presídio militar em Curitiba.

Em Sarandi, um PM foi detido e será monitorado por tornozeleira eletrônica. Ele e o major foram afastados da função pública por medida judicial. Em Loanda, um PM foi preso em flagrante porque estava com um estoque de munição irregular, mas pagou fiança e foi liberado. Além dele, outros dois policiais foram afastados do local de trabalho, já que, segundo as investigações, foram transferidos após pagar propina ao major.

Em nota, a Polícia Militar do Paraná informou que prestou apoio ao Gaeco no cumprimento das medidas judiciais e afirmou que vai instaurar um procedimento interno para investigar os fatos. “No âmbito administrativo e criminal, será instaurado o devido procedimento para apuração dos fatos, com a garantia do contraditório e da ampla defesa aos envolvidos. A Polícia Militar do Paraná reafirma seu compromisso com a legalidade, a moralidade e a transparência, não compactuando com qualquer conduta que se desvie dos preceitos legais”, disse em nota.

A defesa do advogado de defesa do major informou que vai se manifestar após ter conhecimento dos autos.

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