Mãe de advogada que salvou família de incêndio no PR alerta para vaquinhas falsas
Juliane Vieira segue internada em Londrina; unidade de saúde esclarece que atendimento é gratuito e integral
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A família da advogada Juliane Vieira, de 28 anos, que sofreu queimaduras graves ao salvar a mãe e o primo de um incêndio em Cascavel (PR), denunciou nesta semana a existência de campanhas falsas de arrecadação em nome da jovem. Golpistas estão utilizando as redes sociais para solicitar dinheiro, alegando custos com o tratamento médico.
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"Não estamos pedindo nada", diz mãe
Em vídeo publicado para alertar a população, Sueli Vieira, mãe de Juliane, esclareceu que qualquer pedido de doação é fraudulento. "Nós da família não estamos pedindo absolutamente nada. O Hospital Universitário (HU) é 100% SUS, é completamente gratuito", afirmou.
O HU de Londrina, onde a advogada está internada há dois meses, emitiu nota oficial reforçando que o atendimento é integral e gratuito, sem qualquer custo para familiares. A orientação é não realizar transferências e não compartilhar links de arrecadação.
Uma vaquinha legítima, organizada inicialmente por amigas da advogada logo após o acidente, foi encerrada nesta terça-feira (16) para evitar confusão com as fraudes que circulam na internet.
Recuperação após dois meses
Juliane teve 63% do corpo queimado no dia 15 de outubro, após ficar pendurada em um suporte de ar-condicionado no 13º andar para resgatar o primo de 4 anos e a mãe. Após dois meses em coma induzido no Centro de Tratamento de Queimados, a advogada começou a acordar e já consegue se comunicar com a família. Embora o quadro ainda seja delicado, ela apresenta sinais de melhora.
O acidente e a investigação
O incêndio atingiu o apartamento da família no bairro Country, em Cascavel. Além de Juliane, o primo Pietro e a mãe Sueli também ficaram feridos, mas já receberam alta. Dois bombeiros sofreram queimaduras durante o resgate heroico.
A Polícia Civil concluiu o inquérito no final de novembro, apontando que o incêndio foi acidental. O laudo pericial indicou que as chamas tiveram início na cozinha do imóvel.
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